Planejamento e Cuidado com as árvores

A Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Urbanismo e Sustentabilidade (Smamus) é o órgão municipal responsável pelo ciclo jovem das árvores da cidade. Estudos apontam os benefícios da divisão dos cuidados com a arborização urbana em dois momentos: ciclo 1 (jovem) e ciclo 2 (maduro).

O ciclo jovem refere-se ao período que abrange os serviços de produção, implantação e manutenção da muda até a árvore estar consolidada. Compete à Smamus o gerenciamento dessa etapa. Já o ciclo maduro, que inclui os serviços de poda, supressão e retirada de tocos até a morte da árvore compete à Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (Smsurb).

Manutenção das mudas jovens
 

O manejo das mudas após o plantio tem como objetivo promover o bom estabelecimento e a integridade estrutural, por meio de uma programação periódica pré-determinada que contemple serviços de irrigação e manutenção geral: poda de condução de fuste (caule) e da copa, tutoramento (estacas e amarrios), adubação e proteção da base do fuste. A correta manutenção e condução após o plantio propicia o desenvolvimento de árvores com copas e troncos estruturalmente qualificados, compatíveis com as limitações do meio urbano e com custos menores de manejo para o município. Desenvolver o ciclo jovem de forma qualificada promove segurança, eficiência e menores custos para o manejo das árvores adultas, além de aumentar os benefícios à comunidade que recebe a arborização.

 

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Planejamento e Implantação

A seleção da espécie arbórea assume papel fundamental no planejamento e no sucesso dos plantios. Deve-se levar em consideração as características de cada espécie, as restrições do local, tipo de solo, espaço aéreo e espaço ao nivel do solo, serviços ecossistêmicos, com o objetivo de escolher a árvore certa para o lugar certo.

Para o estabelecimento seguro das árvores no cenário urbano, bem como para a compatibilização com os demais elementos, diversos fatores são ponderados: largura da calçada, tipo de fiação elétrica, espaçamento dos demais elementos urbanos (postes, bocas-de-lobo, caixas de inspeção, rebaixos de meio-fio...) e o dimensionamento adequado do canteiro com  permeabilidade no entorno das mudas.  Esses, sendo compreendidos e reconhecidos, geram diretrizes específicas para a implantação da arborização, contribuindo para seu vigor, longevidade e composição com a infraestrutura urbana.

Os plantios de árvores em logradouros públicos são de responsabilidade da  Smamus, conforme o § 2º, Art. 242, Lei Orgânica do Município e Decreto 17.986/2012, que também definirá as espécies e locais para os plantios. Quando autorizados em área pública poderão ser executados por empresa terceirizada, contratada pelo Município ou pela comunidade. O plantio deverá atender às especificações técnicas e terá o acompanhamento profissional da equipe técnica da Secretaria. 

A Smamus conta com os seguintes serviços de plantio (clique sobre o serviço desejado para ser direcionado):
 

1) Cadastro para Análise de Plantio de Árvores em Calçada

 

2) Autorização para Plantio de Árvore em Calçada Pública por Particular

 

3) Autorização para Plantio de Árvores em Praças e Canteiros Centrais por Instituições

 

Acesse também a Cartilha Serviços de Plantio para descrição completa dos serviços.



Atualmente há dificuldade em se encontrar variedades de espécies para utilização na arborização do município.  A fim de estimular a produção de mudas por Viveiros Comerciais, elaborou-se uma lista aberta (sujeita a atualizações), composta predominantemente por nativas do Rio Grande do Sul e autóctones de Porto Alegre, incluindo espécies raras e ameaçadas de extinção.  As espécies incluídas na listas serão utilizadas, de acordo com os critérios de seleção por técnicos da Smamus, em vias públicas, praças, parques e Áreas de Preservação Permanente (APPs). Poderão também ser utilizadas em lotes privados, sempre havendo atenção ao escolher a espécie, quanto às suas características e o porte que a árvore adulta pode atingir. Objetiva-se desta forma:

- Aumentar a biodiversidade da arborização urbana em áreas públicas e privadas.

- Aumentar a oferta de variedade e estoque de mudas de espécies nativas com especificação (volume, torrão, diâmetro e altura do fuste, estrutura de copa) para utilização em calçadas, canteiros centrais e áreas verdes públicas.

- Manter projetos de arborização viária e de áreas verdes já executados.

- Fomentar a produção de espécies nativas do Rio Grande do Sul e autóctones de Porto Alegre.

- Fomentar a produção de espécies ameaçadas de extinção, de acordo com Decreto Estadual 52.109/2014 e Resolução COMAM 02/2024 (Anexos I e II).

- Fomentar a produção de espécies ameaçadas de extinção para promover política pública pelo Programa de Premiação e Certificação em Sustentabilidade Ambiental (Decreto 21.789/2022).

 

Acesse aqui a lista de espécies de interesse para utilização na arborização do município.

Inventário Qualiquantitativo

Em abril de 2023 o município de Porto Alegre implementou o Arbolink, um sistema tecnológico de gestão digital da arborização urbana, utilizado, além de outras funcionalidades,  para realizar o inventário das  árvores. O inventário qualiquantitativo é um procedimento para dimensionar a arborização urbana por meio de variáveis qualitativas e quantitativas, bem como para obtenção de outras informações da área urbana em que as árvores estão situadas. A coleta de dados pode ser por censo ou por amostragem. 

A avaliação quantitativa visa estimar a quantidade de árvores do patrimônio arbóreo e os percentuais de sua composição. A avaliação qualitativa possibilita conhecer as características e condições gerais das árvores. Dentre os dados coletados obtém-se a espécie, a altura total e a do tronco, diâmetro do tronco e da copa e sanidade da árvore.

A coleta de dados da arborização, com foco inicial na área pública e de forma continuada,  serve de subsídio para o gerenciamento mais eficiente das atividades relacionadas à formulação das políticas públicas e diretrizes, ao planejamento e implantação de novas mudas arbóreas, manutenção, monitoramento e fiscalização.

Para mais informações, acesse abaixo o documento "Índice de Cobertora Arbórea e Metodologia para Inventário Qualiquantitativo por Amostragem da Arborização de Porto Alegre"
 

Perguntas frequentes 

É preciso autorização para podar, cortar  ou transplantar árvores em Porto Alegre? 

Sim, com  exceções descritas na lei que regulamenta o manejo de árvores, a intervenção nas árvores precisa de autorização. 

Qual a Lei que regulamenta as solicitações de podas, supressões e transplantes ?

A lei que estabelece regras para a supressão, o transplante ou a poda de espécimes vegetais no Município de Porto Alegre é a LC 757, de 14 de janeiro de 2015 e alterações. 

Há regulamentação sobre arborização urbana em Porto Alegre?

A Resolução Comam nº 05, de 28 de Setembro de 2006, dispõe sobre o Plano Diretor de Arborização Urbana de Porto Alegre (PDAU), instrumento de planejamento municipal para a implantação da Política de plantio, preservação, manejo e expansão da arborização na cidade.

Por que a população não deve plantar por conta própria em locais públicos?

A população pode plantar em locais públicos apenas sob orientação da Smamus e atendendo a requisitos técnicos.

Plantios em logradouros públicos, como calçadas, canteiros centrais, parques e praças, requerem cuidados para que as árvores não se tornem problema no futuro: seleção da espécie certa para o local certo; as mudas necessitam de maior porte quando plantadas, o que requer abertura de covas maiores e profundas e tutoramento como forma de suporte; os solos da cidade são compactados e apresentam caliças, exigindo equipamentos específicos para abertura das covas e adubação para o pleno desenvolvimento do vegetal. A população pode ajudar à Smamus informando locais com potencial para receberem plantios e, caso se mostre viável, cuidar do plantio realizado, para que de forma colaborativa tenhamos sucesso na arborização da nossa cidade,  com árvores sadias e bem planejadas.

Acesse aqui o  documento “Dicas de Cuidado com as Árvores”
 

Posso plantar uma muda de árvore em pneus?

Troncos de árvores, sejam jovens ou adultas, precisam estar sempre bem arejados e secos, livres de plantas (capins e outras que se criam neste ambiente) que competem por nutrientes e criam um ambiente úmido, facilitando a instalação de fungos.  O pneu dificulta a limpeza e o arejamento necessário do entorno do tronco. Encher o pneu com terra para proporcionar a muda um canteiro é pior ainda, pois tronco não é raiz! Tecidos de tronco são feitos para estarem arejados, sobre o solo e não soterrados por ele, pois se soterrados apodrecem. Além disso, se a árvore crescer em diâmetro superior ao do pneu, esse será um limitador e prejudicará o vigor da árvore.

Posso plantar em toco de árvore suprimida?

O toco  é que  resta do tronco, visível acima do solo, após seu corte e que continua abaixo da terra ligado às raízes. Os tecidos que formam o tronco e as raízes custam a se desintegrar, por causa dos componentes químicos que fazem parte de suas células. O tempo de decomposição é bastante elevado e varia de espécie para espécie vegetal, da densidade da madeira, da idade da árvore e do tamanho do toco. Quando se planta uma muda de árvore em um toco, podemos comparar a plantar uma árvore num vaso. Uma vez que a decomposição do toco é muito lenta, ele se torna um espaço restrito, um obstáculo  à expansão das raízes, além disso as raízes podem crescer enoveladas ou dobradas. Isto afeta não só a sustentação por falta de espaço para fixação ao solo, à medida que a muda cresce, mas também por desequilíbrio entre a parte subterrânea e a parte aérea.

As árvores quando crescidas sob condições de restrição podem estar sob maior risco de queda do que as desenvolvidas sob condições normais. 

O que é uma árvore nativa? E autóctone? 

Espécie nativa é  aquela originária de uma determinada região, ecossistema ou país.  Trata-se de um conceito geográfico de distribuição. Consideram-se autóctones de Porto Alegre toda aquela com distribuição natural na área geográfica do município. Entre seus benefícios temos: fornecimento de alimento para a fauna local, tornam o ambiente biodiverso, menos afetadas por pragas, adaptadas ao solo e clima, mais resilientes.

Por conta desses benefícios estas espécies são mais utilizadas na arborização urbana. O Plano Diretor de Arborização Urbana  prevê o uso de 70% de espécies nativas regionais em projetos de arborização de ruas, avenidas e de terrenos privados, objetivando a melhoria da qualidade de vida e equilíbrio ambiental.

O que é uma espécie exótica? E uma espécie exótica invasora?

Espécie exótica é toda aquela que se encontra fora de sua área de distribuição natural, isto é, que não é originária de um determinado local. As espécies exóticas são menos plantadas no município, mas não são proibidas. Locais com características históricas e culturais poderão receber tais espécies para que seja mantida a ambiência do local com a mesma espécie existente. Já espécie invasora é a espécie exótica que se prolifera sem controle e passa a representar ameaça para espécies nativas e para o equilíbrio dos ecossistemas, passando a ocupá-los e eventualmente transformando-os a seu favor. 

O Plano Diretor de Arborização Urbana veda novos plantios com espécies exóticas invasoras. No entanto, conjuntos arbóreos consagrados culturalmente poderão manter a espécie, desde que não represente ameaça a ambientes naturais próximos e observado-se regramentos estaduais que versam sobre o tema. 

O Instituto Hórus (https://institutohorus.org.br) disponibiliza um Banco de Dados de espécies consideradas invasoras no território nacional.

O que são espécies raras e espécies ameaçadas de extinção? Qual sua importância? 

Espécies raras são espécies difíceis de se encontrar em uma determinada área. As espécies ameaçadas de extinção, por sua vez, são aquelas que correm risco de desaparecerem. São utilizados critérios para avaliar o grau de risco, incluindo o tamanho e a distribuição da população de determinada espécie, a área de distribuição geográfica e o quanto ela está fragmentada. Espécies raras tendem a se tornar ameaçadas de extinção. 

Dentre as diversas categorias de avaliação do grau de risco de extinção em que uma espécie se encontra, podemos destacar as espécies Vulneráveis (VU), Em Perigo (EN) e as Criticamente em Perigo (CR). Para essas categorias, considera-se, respectivamente, risco alto, muito alto e extremamente alto de extinção na natureza.

Consulte aqui a lista de espécies vegetais raras e ameaçadas de extinção com ocorrência natural em Porto Alegre, conforme Resolução Comam 02/2024. 

Podemos pensar na importância de uma espécie simplesmente por sua própria existência e participação na evolução dos seres vivos. Também é importante lembrar que cada ser vivo existente no nosso planeta tem um papel na natureza e que, de alguma forma, estão interligados. Portanto, a extinção de algum ser vivo afeta diretamente todo o ecossistema, desequilibrando-o. Ecossistemas desestabilizados, pela perda da biodiversidade (variedade de espécies), afetam direta e indiretamente o bem-estar humano, impactando na saúde e na economia, no acesso à água, à alimentação e a matérias-primas. Ou seja, é uma ameaça para a própria espécie humana. 

Por que a Prefeitura não planta árvores frutíferas na cidadem como laranjeiras e bergamoteiras?

A utilização de frutíferas comerciais não é recomendada, pois podem ser fontes de inóculos de diversos patógenos, podendo consequentemente afetar produções comerciais de valor econômico. Além disso, há normativa da Anvisa que impede a utilização de controles químicos de doenças e pragas nas áreas urbanas, devido ao risco de exposição da população aos produtos. Contudo, a Smamus vem introduzindo ao longo das últimas décadas, espécies frutíferas nativas no planejamento de áreas verdes e arborização de vias públicas. As espécies frutíferas podem ser consideradas tanto aquelas consumidas pela fauna, em especial a avifauna, como também frutíferas para consumo humano. Dentre essas, existe grande variedade de espécies que têm sido utilizadas, como araçazeiro, pitangueira, cerejeira-do-mato, butiazeiro, guabiroba, sete-capotes e uvaia.

Além das árvores, a Prefeitura utiliza outra vegetação nos logradouros públicos?

Sim, utiliza-se plantas ornamentais na qualificação paisagística e ambiental das áreas públicas de Porto Alegre. As plantas ornamentais possuem funções que extrapolam a estética. As forrações, por exemplo, oferecem acabamento e propiciam maior estabilidade à temperatura e umidade do solo. Já os arbustos, com seu volume, podem ocupar espaços entre as árvores e contribuírem para a alimentação e abrigo da fauna. 

A priorização de plantas nativas, autóctones ou adaptadas ao clima e solo de Porto Alegre, além de contribuírem para a biodiversidade, oferece resistência e rusticidade, exigindo menos cuidado com a baixa fertilidade e períodos de estiagem.Foram elaboradas diretrizes técnicas com o objetivo de extrair o máximo potencial das plantas ornamentais nos logradouros públicos, apresentando as melhores condições em que podem ser utilizadas e sugerindo espécies que melhor se desenvolvem no ecossistema urbano de Porto Alegre.

Acesse aqui o Guia de Plantas Ornamentais em Logradouros Públicos
 

Posso cortar as raízes das árvores que levantam o pavimento da minha calçada?

Não é recomendado, devendo ser priorizado o aumento de canteiro. As raízes buscam água e oxigênio, desta forma o aumento do canteiro possibilitará a adequação das raízes e minimizar  a pressão exercida no pavimento.  Se for imprescindível, a autorização de poda de raíz deverá ser solicitada junto à Smamus, para prévia análise técnica e devida autorização, pois cortes inadequados aumentam o risco de queda, por afetar a estabilidade do vegetal. Também a poda de raiz pode ser fonte de entrada de doenças e com isso alterar a saúde e a vitalidade da árvore. 

 O corte de raízes das árvores, em qualquer hipótese, sempre deverá ser consultado previamente, pois um corte inadequado acarretará enfraquecimento da estrutura da árvores, aumentando o risco de queda do espécime vegetal.

Por que devo ter cuidado com o uso de roçadeiras junto das árvores?

O uso de roçadeiras sem o devido cuidado pode acarretar na retirada da casca ao redor do tronco (anelamento), interrompendo o fluxo de seiva e levando à morte da árvore ou ao seu enfraquecimento. O anelamento é uma das principais causas de morte de mudas de árvores plantadas em áreas públicas do município, junto à falta de irrigação e atos de vandalismo. Então é fundamental alguns cuidados com o uso de roçadeiras, tais como, não retirar os delimitadores (saia) das roçadeiras e colocar uma proteção com um tubo, preferencialmente de PVC, no entorno da base do caule. Este tubo deve ficar com uma folga do caule para não machucá-lo. Para caules finos (até 10cm de diâmetro na base), usar tubos com 15 cm ou 20 cm de diâmetro e 30cm de comprimento, com um corte longitudinal para possibilitar a colocação e retirada do tubo junto ao caule

Posso fixar cartazes, banners, tecidos no tronco das árvores?

Não é permitido a fixação de qualquer objeto nas árvores. A introdução de objetos  pontiagudos ou a ação abrasiva de cordas e arames roçando no tronco causam feridas e abrem portas para a entrada de bactérias ou fungos que  iniciam o  processo deterioração do vegetal. Tecidos de qualquer tipo, quando instalados nos troncos das árvores, impedem a passagem de ar e a incidência dos raios solares, retendo umidade e resultando na formação de fungos, não sendo recomendados. 

Posso colocar luzes nas árvores?

A instalação de fiações elétricas nos galhos das árvores pode proporcionar risco de energização do vegetal, colocando em risco a vida de pessoas e da própria planta.  A fixação de fiações ou de acessórios usados para suporte dos fios e lâmpadas, pode maltratar, danificar e lesar galhos e ramificações, acarretando prejuízos futuros à sanidade da árvore. As árvores servem de abrigo noturno e dormitório para aves. Portanto, a iluminação noturna provocada pela colocação de luzes na copa, pode afetar o bem estar das aves e afastá-las do local.

Por que a prefeitura não pinta o tronco das árvores de branco?

Passar cal nos troncos das árvores é um costume disseminado há bastante tempo. Esse procedimento, no entanto,  pode fazer mal às árvores. Algumas espécies não respiram somente pelas folhas e possuem nos troncos estruturas chamadas “lenticelas” que servem para trocas gasosas que auxiliam no funcionamento da planta. Quando o tronco da árvore é pintado,  essas importantes estruturas são fechadas,  prejudicando-a. 

O efeito paisagístico é mais um ponto contra. Quando pintados de branco, os troncos de algumas árvores perdem boa parte da sua beleza. Portanto, para ajudar a manter uma árvore saudável, nunca se deve pintar os troncos.

Por que a prefeitura não limpa as plantas “parasitas” dos troncos das árvores?

É bastante frequente a população confundir as plantas epífitas com as parasitas e hemiparasitas. Epífitas são plantas que, sem contato com o solo, necessitam do suporte fornecido por árvores para seu desenvolvimento, sem se nutrir da planta que a suporta (forófito). Normalmente, quanto mais velha a árvore, maior é a quantidade de epífitas. Cipó-cabeludo, ripsális, orquídeas, bromélias são exemplos de plantas epífitas, sendo importantes para a alimentação e abrigo da fauna. Parasitas ou holoparasitas, são plantas que dependem completamente do seu hospedeiro,utilizando-o como fonte de nutrientes. É exemplo de planta parasita o cipó-chumbo. Hemiparasitas, por sua vez, são plantas que não dependem completamente do seu hospedeiro, o utilizam como fonte de água e sais minerais, mas realizam sua própria fotossíntese para produzir seu alimento. As famosas ervas-de-passarinho são exemplos de hemiparasitas.

 

 

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