Infraestrutura Cicloviária

A Prefeitura de Porto Alegre implantou, de janeiro de 2021 a março de 2024, mais 27,86 quilômetros (27.859 metros) de ciclovias, que resultaram em 86,26 quilômetros de malha cicloviária para os usuários da mobilidade ativa em Porto Alegre.

 

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Ao longo de 2022 e 2023, a Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (SMMU) e a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) realizaram diversas reuniões para discutir o projeto de revisão e expansão da rede cicloviária com a Câmara de Vereadores, conselhos municipais, ciclistas, esportistas, cicloativistas, representantes do comércio, da área da saúde e educação.

 

Os encontros, promovidos pela Prefeitura, têm o objetivo de promover o diálogo para debater o futuro da malha cicloviária da cidade. Desta forma, a SMMU está aberta para expor projetos e discuti-los antes da implantação para que todos fiquem satisfeitos com a qualificação da mobilidade urbana

 

Em novembro de 2022, a prefeitura realizou o Seminário Mobilidade + Ativa: Caminhos para bikes em Porto Alegre. O evento gratuito com cerca de 200 participantes ocorreu no teatro da Unisinos. 

 

Com objetivo de promover a troca de experiências e falar dos desafios para a ampliação do uso da bicicleta, no encontro foram debatidas as experiências de São Paulo, Buenos Aires, Cidade do México, Florianópolis e Recife com a implantação de ciclovias. Além disso, foram abordados temas como o mercado de bicicletas compartilhadas, emprego e renda a partir do ecossistema ciclístico e os roteiros do cicloturismo.


Saiba mais:
Prefeitura realiza reunião sobre a ciclovia da Nilo com a comunidade da região

Seminário aborda desafios de Porto Alegre e outras cidades para expansão da malha cicloviária

EPTC orienta população sobre novas regras para bicicletas e ciclomotores

 

 

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Rede Cicloviária - O mapa com a localização de todos os trechos da rede cicloviária implantada na Capital está publicado no Portal de Transparência da Empresa Pública de Transporte e Circulação de Porto Alegre (EPTC), na página do Observatório de Mobilidade, em eptctransparente.com.br. Seu objetivo é disponibilizar amplo acesso às informações de mobilidade da capital gaúcha. 

 

A SMMU e a EPTC permanecem trabalhando em busca de recursos e parcerias para ampliar a infraestrutura cicloviária e oferecer opções de deslocamento mais sustentáveis para a população.

 

Estrutura cicloviária

A infraestrutura cicloviária consiste em espaços sinalizados destinados a circulação de bicicletas, de forma exclusiva e/ou compartilhada, isoladas ou em redes, áreas de estacionamento e parada, pontos de apoio e outros.

 

A infraestrutura cicloviária é composta pelos seguintes tipos:

  1. Espaço totalmente segregado, caracterizado como ciclovia;
  2. Espaço partilhado delimitado na pista, calçada ou canteiro, identificado como ciclofaixa;
  3. Espaço compartilhado.



1 - Ciclovia: pista própria destinada à circulação de ciclos, separada fisicamente do tráfego comum, conforme dispõe o Anexo I do CTB.

Quanto ao sentido de tráfego as ciclovias podem ser:

  • Unidirecional: quando apresenta sentido único de circulação.
  • Bidirecional: quando apresenta sentido duplo de circulação.

Caracteriza-se como o espaço em nível ou desnível com relação à pista, separado por elemento físico segregador, tais como: canteiro, área verde e outros previstos na legislação vigente. Também se aplica em espaço isolados, tais como: áreas não edificáveis, faixas de domínio, parques e outros logradouros públicos. Quanto à sua localização na via pública, estas podem estar dispostas nas laterais das pistas, nos canteiros centrais e nas calçadas.

 

2 - Ciclofaixa: Conforme disposições contidas no Anexo I do CTB entende-se como:

"Ciclofaixa - parte da pista de rolamento destinada à circulação exclusiva de ciclos, delimitada por sinalização específica".

Para efeito de descrição entende-se como:

  • Ciclofaixa: parte da pista, calçada ou canteiro central destinado à circulação exclusiva de ciclos delimitada por sinalização viária, podendo ter piso diferenciado e ser implantada no mesmo nível da pista de rolamento, ou da calçada ou do canteiro.

Quanto ao sentido de tráfego, a ciclofaixa pode ser:

  • Unidirecional: quando apresenta sentido único de circulação;
  • Bidirecional: quando apresenta sentido duplo de circulação.

 

3 - Espaços compartilhados sinalizados: Calçada, canteiro, ilha, passarela, passagem subterrânea, via de pedestres, faixa ou pista, sinalizadas, em que a circulação de bicicletas é compartilhada com pedestres ou veículos criando condições favoráveis para sua circulação, sendo mais conhecidos os seguintes tipos:

  • Rota de bicicleta ou Ciclorrota

Vias sinalizadas que compõem o sistema ciclável da cidade interligando pontos de
interesse, ciclovias e ciclofaixas, de forma a indicar o compartilhamento do espaço
viário entre veículos motorizados e bicicletas, melhorando as condições de segurança
na circulação.

  • Espaço compartilhado com pedestres

Espaço da via pública destinado prioritariamente aos pedestres onde os ciclistas
compartilham a mesma área de circulação, desde que devidamente sinalizado.

 

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Educação - Operação Blitz Bike

Alertar ciclistas sobre a importância da percepção dos riscos e do autocuidado no trânsito é o objetivo da tradicional ação educativa Operação Blitz Bike, realizada pelos agentes de trânsito da Escola Pública de Mobilidade.

 

Os ciclistas, que têm o dever de respeitar a sinalização, têm preferência sobre os veículos automotores, mas devem sempre dar prioridade aos pedestres. O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) descreve a bicicleta como veículo e refere que deve ser conduzida nos locais a ela destinados: ciclovias, ciclofaixas ou acostamentos. Quando não houver, o ciclista deverá usar o bordo da pista de rolamento, no mesmo sentido dos demais veículos, e não o contrafluxo (exceto se houver ciclovia sinalizada). 

 

A prioridade nas ações de educação, fiscalização e projetos de engenharia viária da Secretaria de Mobilidade Urbana, por meio da EPTC, é salvar vidas e reduzir o número de vítimas no trânsito. Com este objetivo, são realizadas regularmente ações orientativas, campanhas  e atividades de conscientização, inclusive nas redes sociais. O órgão gestor de trânsito e transporte de Porto Alegre ainda oferece cursos gratuitos na plataforma de ensino à distância (EaD) da Escola Pública de Mobilidade, como o Pedalando com Segurança, que podem ser acessados em www.eadeptc.com.br. 

 

Proteção - O uso do capacete é fundamental. Além de proteger contra traumatismo craniano e lesão cerebral em casos de queda, ajuda a evitar eventuais cortes e escoriações. Outro equipamento de proteção individual (EPI) essencial para o ciclista, principalmente à noite, é o farol ou lanterna. Muitas vezes os motoristas ou pedestres não percebem a presença da bike, por isso é importante investir em faróis e iluminação traseira para garantir a segurança na pedalada.

 

Principais EPIs

  • Capacete
  • Luvas
  • Óculos
  • Retrovisores e buzinas
  • Farol e lanterna

 

04.06.2023 - Pedro Piegas - EPTC - Blitz Bike na Avenida José de Alencar-12pq.jpg

Serviço de bike compartilhada

 

O sistema de bicicletas de aluguel Bike Itaú funciona diariamente, das 6h às 22h, com 1000 bicicletas, sendo 500 elétricas, distribuídas em 100 estações fixas.


Para utilizar, basta baixar o app da Tembici, empresa credenciada pela prefeitura para oferecer o serviço na Capital, escolher um plano que combine com você e começar a pedalar.


A partir de junho de 2023, os usuários têm mais uma opção para aproveitar as bikes por meio do aplicativo da Uber, que permite efetuar o desbloqueio para utilizar os veículos na modalidade avulsa, em viagens de até 15 minutos, seguindo a tarifa e condições dessa modalidade estipuladas pela credenciada.


Localização estratégica das estações - Os locais das 100 estações foram previamente definidos por meio de estudos e análises realizados pelo time de urbanistas da empresa Tembici, em diálogo com o corpo técnico da Secretaria de Mobilidade Urbana, que avaliou critérios como proximidade à infraestrutura cicloviária, possibilidades de maior demanda, respeito às questões urbanísticas e a segurança viária da cidade.


Para saber a localização das estações e o mapa da rede cicloviária implantada em Porto Alegre, acesse o mapa do ObservaMOB, o Observatório de Mobilidade da EPTC.


Para mais informações sobre os planos e cadastro, acesse o site Bike Itaú e faça o download do aplicativo no telefone celular, pela Apple Store ou Google Play.

 

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