Covid-19

 

O que é coronavírus

O coronavírus é um vírus causador de doença respiratória, a Covid-19. Tem sintomas e sinais semelhantes aos da gripe ou resfriado. Os pacientes e seus familiares são orientados por profissionais da saúde quanto às medidas de evitar contágio e tratamento. Para se prevenir, a prefeitura orienta que a população evite sair de casa e adote medidas de precaução, como higienização de mãos de forma frequente, uso de máscaras e etiqueta respiratória.

Quais os sintomas

Os sintomas mais comuns da Covid-19 são principalmente respiratórios, semelhantes a uma gripe: febre, tosse, dor de garganta, dor no corpo e dificuldade ou dor para respirar.

A maioria das pessoas infectadas se recupera sem necessidade de um tratamento médico especial. Nos casos mais graves pode causar: pneumonia, síndrome respiratória aguda grave, insuficiência renal e até morte.

Como ocorre a transmissão

Assim como outros vírus respiratórios, é transmitida entre uma pessoa doente para outra. A doença pode se espalhar por meio de pequenas gotículas do nariz ou da boca – expelidas por uma pessoa com a doença quando tosse ou espirra, por exemplo.

Essas gotículas “pousam” em objetos e superfícies ao redor da pessoa. Outras pessoas se infectam tocando esses objetos ou superfícies e depois tocando nos olhos, nariz ou boca.

A transmissão do vírus pode acontecer por pessoas assintomáticas, ou seja, que não apresentam nenhum sintoma. Entretanto, não sabemos ainda qual é a proporção de pessoas que são infectadas e ficam assintomáticas.

Atendimento em unidades de saúde

Os locais preferenciais para atendimento pelo SUS são as unidades de saúde. Se você já é atendido em uma unidade de saúde, dirija-se a ela. Caso nunca tenha consultado ou não saiba qual é a sua unidade de referência, clique aqui e coloque seu endereço para saber qual a unidade de saúde atende a sua região. Se não conseguir por este link, ligue para o 156.

Cuidados contra vírus respiratórios

Medidas não farmacológicas para controle dos vírus que causam Covid-19 e outras doenças:
- Etiqueta respiratória
- Lavagem frequente das mãos
- Ventilação natural de ambientes
- Limpeza e desinfecção de superfícies

O uso de máscara está indicado em situações e para públicos e condições de saúde específicas, como pessoas com síndrome gripal ou que tenham tido contato próximo com doentes respiratórios, pessoas diagnosticadas com Covid-19, mesmo assintomáticas.

Pessoas com fatores de risco para complicações, como imunossuprimidos, idosos, gestantes e pessoas com múltiplas comorbidades também são orientadas a utilizar máscara, assim como profissionais que trabalham diretamente na assistência a idosos e pessoas com comorbidades, profissionais de saúde na assistência direta a pacientes e nos casos de indivíduos que componham surtos de síndromes gripais, incluindo Covid-19.

Critérios de testagem para Covid-19:
Os testes rápidos são restritos aos seguintes grupos de sintomáticos respiratórios: idosos, indígenas, pacientes com múltiplas comorbidades, imunocomprometidos, gestantes e puérperas, além de indivíduos sem esquema primário de vacinação contra Covid-19.

Testei positivo! E agora?
Nos casos confirmados de Covid-19 por exame laboratorial ou por critério clínico-epidemiológico, a recomendação é de isolamento por sete dias a partir do início dos sintomas. A retestagem após o período de isolamento não é indicada.

Tudo sobre locais de vacinação, dúvidas frequentes, vacinação infantil e monitoramento da vacinação em Porto Alegre e no Rio Grande do Sul:

Campanha de vacinação Covid-19

Vacine-se!
O esquema completo de vacinação contra Covid-19 segue recomendado como medida de proteção e prevenção a complicações, incluindo a vacina bivalente, disponível na rede pública de saúde da cidade.

Quem pode tomar a bivalente?

- Vacinação de rotina: crianças de 6 meses a 4 anos, 11 meses e 29 dias podem ser imunizados com vacina específica para a faixa etária, que entra para as doses de rotina do calendário infantil. O esquema vacinal para esse grupo é de três doses.

- Devem receber uma dose da vacina bivalente a cada seis meses: pessoas de 60 anos ou mais, pessoas imunocomprometidas, gestantes e puérperas que receberam dose da vacina monovalente ou bivalente há mais de seis meses.

- Devem receber uma dose da vacina bivalente anualmente: pessoas acima de 5 anos de idade que pertencem aos seguintes grupos prioritários - pessoas vivendo em instituições de longa permanência (ILPI e RI) e respectivos trabalhadores, indígenas, ribeirinhos, quilombolas, profissionais de saúde, pessoas com deficiência permanente, pessoas com comorbidades, pessoas privadas de liberdade com 18 anos ou mais, funcionários do sistema de privação de liberdade, adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas e pessoas em situação de rua que receberam dose da vacina monovalente ou bivalente há mais de seis meses.

Para pessoas a partir dos 5 anos de idade que não fazem parte dos grupos prioritários e já possuem duas doses de vacina contra Covid-19, não há mais a recomendação de vacinação, pois estão com esquema completo. Indivíduos que não foram imunizados ou que tenham apenas uma dose podem iniciar ou completar o esquema básico de duas doses com a vacina disponível para a idade, com intervalo de quatro semanas entre as doses.

São imunocomprometidos ou em condição de imunossupressão:
- Pessoas transplantadas de órgão sólido ou de medula óssea.
- Pessoas vivendo com HIV (PVHIV).
- Pessoas com doenças inflamatórias imunomediadas em atividade e em uso de corticoides em doses ≥ 20 mg/dia de prednisona, ou equivalente por ≥ 14 dias. Crianças: doses de prednisona, ou equivalente, ≥ 2 mg/kg/dia por mais de 14 dias até 10 quilos.
- Pessoas em uso de imunossupressores e/ou imunobiológicos que levam à imunossupressão.
- Pessoas com erros inatos da imunidade (imunodeficiências primárias).
- Pessoas com doença renal crônica em hemodiálise.
- Pacientes oncológicos que realizaram tratamentos quimioterápico ou radioterápico nos últimos seis meses.
- Pessoas com neoplasias hematológicas.

Documentação - Identidade com CPF e carteira de vacinação. No caso de imunocomprometidos e pacientes com comorbidades, é preciso apresentar comprovante da condição de saúde por meio de cópia de atestado médico, nota de alta hospitalar ou receita de medicação. Para profissionais de saúde é necessário apresentar comprovante do vínculo empregatício (crachá, carteira ou contrato de trabalho vigente). No caso de trabalhadores autônomos, entregar cópia da ficha CNES ou alvará do serviço de saúde ou autodeclaração (veja aqui). Já trabalhadores de apoio devem levar declaração de vínculo do trabalhador (veja aqui).

Onde: os públicos serão atendidos em todas as unidades de saúde da Capital.

Veja a lista de postos de saúde.

Grupo de comorbidades

Descrição

Diabetes mellitus

Qualquer indivíduo com diabetes.

Pneumopatias crônicas graves

Indivíduos com pneumopatias graves incluindo doença pulmonar obstrutiva crônica, fibrose cística, fibroses pulmonares, pneumoconioses, displasia broncopulmonar e asma grave (uso recorrente de corticoides sistêmicos ou internação prévia por crise asmática ou uso de doses altas de corticóide inalatório e de um segundo medicamento de controle no ano anterior).

Hipertensão Arterial Resistente (HAR)

HAR – Quando a pressão arterial (PA) permanece acima das metas recomendadas com o uso de três ou mais anti-hipertensivos de diferentes classes, em doses máximas preconizadas e toleradas, administradas com frequência, dosagem apropriada e comprovada adesão ou PA controlada em uso de quatro ou mais fármacos antihipertensivos

Hipertensão arterial estágio 3

PA sistólica ≥180mmHg e/ou diastólica ≥110mmHg independente da presença de lesão em órgão-alvo (LOA).

Hipertensão arterial estágios 1 e 2 com lesão em órgão-alvo 

PA sistólica entre 140 e 179mmHg e/ou diastólica entre 90 e 109mmHg na presença de lesão em órgão-alvo.

Insuficiência cardíaca (IC)

IC com fração de ejeção reduzida, intermediária ou preservada; em estágios B, C ou D, independentemente de classe funcional da New York Heart Association.

Cor pulmonale e Hipertensão pulmonar

Cor pulmonale crônico, hipertensão pulmonar primária ou secundária.

Cardiopatia hipertensiva

Cardiopatia hipertensiva (hipertrofia ventricular esquerda ou dilatação, sobrecarga atrial e ventricular, disfunção diastólica e/ou sistólica, lesões em outros órgãos-alvo).

Síndromes coronarianas

Síndromes coronarianas crônicas (Angina Pectoris estável, cardiopatia isquêmica, pós-infarto agudo do miocárdio e outras).

Valvopatias

Lesões valvares com repercussão hemodinâmica ou sintomática ou com comprometimento miocárdico (estenose ou insuficiência aórtica; estenose ou insuficiência mitral; estenose ou insuficiência pulmonar; estenose ou insuficiência tricúspide e outras).

Miocardiopatias e Pericardiopatia

Miocardiopatias de quaisquer etiologias ou fenótipos; pericardite crônica; cardiopatia reumática.

Doenças da aorta, dos grandes vasos e fístulas arteriovenosas

Aneurismas, dissecções, hematomas da aorta e demais grandes vasos.

Arritmias cardíacas

Arritmias cardíacas com importância clínica e/ou cardiopatia associada (fibrilação e flutter atriais e outras).

Cardiopatias congênitas em adultos

Cardiopatias congênitas com repercussão hemodinâmica, crises hipoxêmicas; insuficiência cardíaca; arritmias; comprometimento miocárdico.

Próteses valvares e dispositivos cardíacos implantados

Portadores de próteses valvares biológicas ou mecânicas; e dispositivos cardíacos implantados (marca-passos, cardiodesfibriladores, ressincronizadores, assistência circulatória de média e longa permanência).

Doenças neurológicas crônicas e distrofias musculares

Doença cerebrovascular (acidente vascular cerebral isquêmico ou hemorrágico; ataque isquêmico transitório; demência vascular); doenças neurológicas crônicas que impactem na função respiratória, indivíduos com paralisia cerebral, esclerose múltipla e condições similares; doenças hereditárias e degenerativas do sistema nervoso ou muscular; deficiência neurológica grave.

Doença renal crônica

Doença renal crônica, estágio 3 ou mais (taxa de filtração glomerular < 60 ml/min/1,73 m2) e/ou síndrome nefrótica.

Hemoglobinopatias e disfunções esplênicas graves

Doença falciforme, talassemia maior e esferocitose.

Obesidade mórbida

Índice de massa corpórea (IMC) ≥ 40.

Síndrome de Down e outras trissomias

Trissomia do cromossomo 21 e outras trissomias.

Doença hepática crônica

Cirrose hepática Child-Pugh A, B ou C.

Fonte: DPNI/SVSA/MS.

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