Prefeitura vai concluir obras de escolas inacabadas há mais de dez anos
Depois de mais de dez anos aguardando conclusão, serão retomadas as obras de sete escolas de educação infantil que estavam paralisadas na Capital. Nesta segunda-feira, 22, a Secretaria Municipal de Educação (Smed) publicou dois editais de abertura de licitação para contratação de empresas a fim de recuperar duas unidades de ensino.
A Escola Municipal de Educação Infantil (Emei) Moradas da Hípica, no bairro Hípica, receberá investimento de R$ 7,46 milhões. As obras deverão ser concluídas em 12 meses. Já a Escola Municipal de Educação Infantil Raul Cauduro, no bairro Mário Quintana, terá a destinação de R$ 8,06 milhões. A construção está prevista para ser executada em um ano.
"Estamos virando uma página na história da educação da Capital: além das obras de novas escolas previstas, iremos concluir as sete obras inacabadas de escolas de educação infantil. Esse é um problema que se arrasta por uma década e que hoje começa a ser solucionado. Com investimento de mais de R$ 80 milhões, os prédios que por anos ficaram abandonados darão lugar a novas escolas de educação infantil, modernas, equipadas e que atenderão mais de mil crianças em tempo integral”, afirma o secretário de Educação, Leonardo Pascoal.
Com projetos em análise, outras cinco obras devem ser retomadas até o final de 2026: Escola Municipal de Educação Infantil Colinas da Baltazar, no bairro Parque Santa Fé; Escola Municipal de Educação Infantil Jardim Leopoldina II, no bairro Jardim Leopoldina; Escola Municipal de Educação Infantil Clara Nunes, entre os bairros Restinga e Lageado; Escola Municipal de Educação Infantil Jardim Urubatã, no bairro Aberta dos Morros; e Escola Municipal de Educação Infantil Loteamento Ana Paula, no bairro Restinga.
Repactuação - A retomada das obras foi possível após a prefeitura repactuar os contratos com o governo federal. As escolas faziam parte do Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos para a Rede Escolar Pública de Educação Infantil (Proinfância) e estavam abandonadas há uma década por falta de repasses de verbas federais ou problemas com as construtoras.
Investimento - Ao todo, devem ser investidos cerca de R$ 115 milhões para a execução das sete obras. Do total, 78% do recurso sairá dos caixas da prefeitura e 22% virá do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).
Bianca Dilly