Seminário de combate aos assédios moral e sexual reúne autoridades e servidores no BRDE

22/08/2023 10:00
Cláudia Fleury/SMTC/PMPA
Transparência e Controladoria
Primeiro painel reuniu a juíza Karen Luíse, a procuradora Martha Kruse e a advogada Ana Cristina Quevedo

A Secretaria Municipal de Transparência e Controladoria (SMTC), por meio da Corregedoria-Geral do Município e Ouvidoria-Geral do Município (OGM), promoveu na tarde de segunda-feira, 21, o 7º Seminário de Combate aos Assédios Moral e Sexual. O evento reuniu cerca de 70 gestores públicos, chefes de gabinete, componentes das comissões de sindicâncias e servidores públicos no Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE).

“Quem mais sofre estes dois tipos de assédio são as mulheres. O poder público não pode ficar calado, assim como o setor privado e a sociedade como um todo. É preciso promover com frequência este tipo de diálogo para coibir tais práticas”, afirmou o titular da SMTC, Gustavo Ferenci, que fez a abertura do evento. 

No primeiro painel, que teve como temática o assédio moral, as especialistas na pauta, a advogada Ana Cristina Marques Cardoso Quevedo, a procuradora do Trabalho em Novo Hamburgo, Martha Kruse, e a juíza Karen Luíse Vilanova Batista de Souza, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), citaram exemplos de condutas que configuram o assédio moral e destacaram temáticas como: metas inatingíveis, constrangimento, exposição do individuo, cultura de culpabilização da vítima e perspectiva de raça, entre outros. “As mulheres são afetadas de maneira diferente e julgadas ainda pela perspectiva de raça”, enfatizou a juíza Karen.

No segundo painel, que teve o combate ao assédio sexual como assunto principal, a corregedora-geral da Procuradoria-Geral do Município (PGM), Clarissa Cortes Fernandes Bohrer, debateu com a juíza Karen e a advogada Ana Cristina o processo disciplinar, as questões da prova testemunhal e de conteúdos produzidos em meio digital. “Temos o dever de fazer com que as mulheres não se sintam responsáveis pelo assédio. Não importa como está vestida, ela nunca deve ser assediada”, pontua Clarissa.

Já a gestora central da OGM, Ingrid Macedo, demonstrou como a denúncia chega até o órgão. Também esteve presente na ação o corregedor-geral do Município, Jader Cavalheiro.

Cláudia Fleury

Andrea Brasil

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