Cristine Rochol/PMPA

Equipe da Vigilância Ambiental da Secretaria da Saúde de Porto Alegre vistoriou na terça-feira, 6, o prédio do Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Um escorpião amarelo vivo foi capturado no prédio e quatro mortos foram recolhidos. No entorno do prédio, na área externa, houve a caputura de mais 13 animais. Os escorpiões vivos são encaminhados para o Centro de Informação Toxicológica (CIT) do Estado. 

A Vigilância Ambiental monitora de forma rotineira a região da Praça Dom Feliciano e ruas adjacentes por causa da presença de escorpiões amarelos no local. As vistorias na escola da UFRGS também acontecem de forma habitual e foram intensificadas após um acidente ocorrido em abril, quando uma professora foi picada. Ela foi atendida no Pronto Socorro e passa bem. 

O chefe do Núcleo de Fiscalização Ambiental, Alexandre Campanhoni, destaca que a direção do Instituto de Artes foi notificada a providenciar adequações como instalar barreiras físicas nas portas de entrada e retirar material acumulado em dependências. Também deverá providenciar um Plano de Manejo Ambiental para escorpião amarelo. 

O Centro Histórico é o local com mais visualizações de escorpião amarelo notificadas à Vigilância Ambiental na cidade. Ações de captura noturna são desencadeadas na região pelo menos uma vez a cada mês. 

O escorpião amarelo é animal de importância à saúde pública. O veneno é extremamente perigoso. Em caso de acidentes, é recomendado levar a vítima o mais rápido possível para o Hospital de Pronto Socorro, único serviço de saúde que oferece o soro antiescorpiônico. Crianças e pessoas com mais de 60 anos são as mais vulneráveis ao veneno.

Este ano foram notificados três acidentes na cidade, dois no Centro Histórico e um no bairro Mário Quintana.