Porto Alegre zerou a fila de espera do SUS para exames de ressonância magnética. O feito é resultado de uma combinação entre ampliação de oferta e investimento em infraestrutura. Em abril de 2025, a fila caiu a zero, após mais de dois anos superando a marca de mil pessoas aguardando pelo procedimento.

O marco foi possível, principalmente, após a entrada em operação de um novo aparelho de ressonância magnética no Hospital Vila Nova, em operação desde julho de 2024, realizando desde então até 300 exames por mês, reforçando a capacidade instalada do município. A unidade, que antes não dispunha da tecnologia, passou a atender pacientes internados, ambulatoriais e de emergência, além de usuários encaminhados de outras cidades da Região Metropolitana.

A fila vinha crescendo desde o início de 2022 e chegou ao pico de 1.508 pacientes em setembro de 2023. Com a nova estrutura no Vila Nova, somada ao trabalho dos demais prestadores de serviço, como Hospital de Clínicas, Instituto do Cérebro, São Lucas da PUCRS e Nova Radicom, foi possível reverter a curva. Em janeiro de 2025, a fila já havia sido reduzida a 992 pessoas, número que caiu drasticamente para 371 em março e finalmente zerou em abril.

Atualmente, a rede municipal realiza uma média de 457 exames de ressonância por mês. Desse total, 301 são feitos no Hospital Vila Nova, que se tornou o principal prestador do serviço na Capital. “Zerar a fila da ressonância é um passo importante na qualificação do SUS na Capital. A gestão segue empenhada em manter esse patamar com planejamento, investimento e expansão de parcerias com os hospitais que integram a rede de atendimento”, avalia o secretário municipal de saúde, Fernando Ritter.