Prefeitura apresenta ações em curto prazo para o Centro Histórico

25/05/2021 10:16
Cesar Lopes / PMPA
EXECUTIVO
Prefeito e secretários vistoriaram os equipamentos instalados

A recuperação do Centro Histórico de Porto Alegre começa a sair do papel. Após a devolução da Fonte Talavera à comunidade, os trabalhos terão seguimento com uma iniciativa das secretarias municipais de Planejamento e Assuntos Estratégicos (SMPAE) e de Segurança (SMSEG) que irá modernizar o sistema de videomonitoramento e intensificar a presença da Guarda Municipal (GM) no Centro Histórico.

Na noite de segunda-feira, 24, o prefeito Sebastião Melo, acompanhado do vice-prefeito Ricardo Gomes e dos secretários Cezar Schirmer (SMPAE) e Mário Ikeda (SMSEG), vistoriou o sistema de iluminação LED que foi incorporado às câmeras localizadas na área central.

"A inovação do sistema de videomonitoramento vai ampliar ainda mais a segurança na região. Dezenas de novos equipamentos serão instalados para auxiliar na redução da criminalidade, garantindo maior segurança à população que mora e circula no Centro Histórico" - Prefeito Sebastião Melo.

Na primeira etapa, 19 câmeras irão receber luminosos na cor azul, sinalizando que o perímetro é monitorado pelas forças de segurança. Eles já foram instalados em seis pontos e os demais serão acoplados até o fim da primeira quinzena de junho. Esses luminosos podem mudar de cor de acordo com a necessidade. A funcionalidade também pode ser empregada para indicar fenômenos climáticos (temporais ou vendavais) e ocorrências como o desaparecimento ou localização de crianças.

Além disso, totens de alta tecnologia serão instalados em pontos estratégicos. Por meio destes equipamentos, será possível monitorar ruas e calçadas, realizar reconhecimento facial e estabelecer contato direto entre os cidadãos e a central de atendimento emergência. “Pretendemos mudar a realidade do Centro Histórico e isso passa por uma maior presença da GM na região e pelos investimentos em tecnologia que estamos realizando.”, afirmou Ikeda.

Esforço concentrado – Na última sexta-feira, 21, a SMPAE apresentou o planejamento para os próximos 120 dias pela Prefeitura de Porto Alegre (PMPA). Após colher a contribuição da administração municipal e da sociedade civil, foi definido um elenco de ações que visam abrir caminho para que outras, de maior porte, possam ser implementadas na sequência. Entre elas está a revisão do mobiliário urbano, serviços de manutenção em calçadas e vias públicas, a poda de árvores e a melhoria da iluminação das praças e largos para melhorar a sensação de segurança.

Também será criado o Gabinete de Gestão Integrada do Centro Histórico (GGI-Centro), grupo composto por secretários e gestores de órgãos municipais, que destacarão representantes para atuarem como ponto focal. A partir do GGI-Centro, será organizado um padrão para intervenções no bairro, levando em consideração critérios técnicos e a urgência de cada uma delas. A SMPAE encaminhará, ainda esta semana, ofício requisitando a indicação de servidores para a composição do grupo.

Para Schirmer, a integração é necessária para que não ocorra retrabalho, nem desperdício de recursos humanos, materiais e financeiros. “É preciso que haja uma governança que estabeleça a ordem de execução das coisas. Assim, evitamos que uma rua seja recapeada para, dias depois, ser aberta em virtude da manutenção da rede de esgoto”, ilustra.

Pronta resposta – Nem todas as movimentações do poder público demandam processos licitatórios ou a criação de grupos de trabalho. Para os casos em que a pronta resposta é a medida mais indicada, a PMPA lançará mão de um grupo especializado em pequenos reparos ou trabalhos de baixa complexidade, batizado de Grupo de Intervenção Rápida (GIR).

O GIR será composto por servidores de carreira e terá como missão monitorar a região e solucionar problemas pontuais e emergenciais, como pichações, vandalismos, passeio público danificado, colocação indevida de cartazes e placas, lixeiras e contêineres depredados. A intenção é, aos poucos, criar uma cultura de tolerância zero com o desrespeito ao patrimônio público e resgatar a sensação de pertencimento em moradores, comerciantes e usuários do Centro Histórico.

 

Claiton Silva

Elisandra Borba

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