O Centro de Referência da Mulher (Cram) da prefeitura atendeu 37 mulheres, desde 23 de março, com informações sobre procedimentos em casos de violência doméstica. Antes da pandemia do novo coronavírus, a média mensal era de 150 a 180 atendimentos/mês. O Cram, ligado à Diretoria-Geral dos Direitos Humanos da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social e Esporte (SMDSE) alerta que, apesar do aumento do número de casos, tem ocorrido uma diminuição das denúncias, uma vez que, em função do isolamento, muitas mulheres não têm conseguido sair de casa para fazê-la ou têm medo de realizá-la pela proximidade constante e direta com o parceiro.

Em tempos de restrição de mobilidade, as vítimas da violência também podem enfrentar dificuldades em se afastar do agressor devido ao estado de insegurança financeira agravado com a pandemia. “É importante que todos estejam atentos, pode ser uma amiga, uma vizinha. Caso identifiquem violência, acionem os serviços de proteção e, em caso de urgência, do crime estar ocorrendo naquele exato momento, liguem para a polícia”, ressalta a coordenadora da Unidade da Mulher, da Diretoria dos Direitos Humanos da SMDSE, Fernanda Machado Inácio.

Em caso de suspeita, vizinhos, parentes e amigos podem auxiliar pelos seguintes canais:

- Delegacia da Mulher (Deam): Whatssap (51) 98444-0606 ou www.delegaciaonline.rs.gov.br

- Brigada Militar: 190

- Centro de Referência de Atendimento à Mulher (Cram): (51) 3289-5110

- Alô Defensoria: (51) 3225-0777

- 1º Juizado de Violência doméstica e familiar: (51) 3210-6668 e (51) 99798-8111

- 2º Juizado de Violência Doméstica e familiar: (51) 3210-6651

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