Reconstrução do trecho 2 do Dique do Sarandi entra na fase final
A reconstrução do trecho 2 do Dique do Sarandi, iniciada em junho, entrou na fase final. A estrutura de proteção contra cheias está recebendo uma camada de leivas em placas, aplicada para estabilização do talude. O material atua como barreira de proteção contra intempéries - como vento e chuvas intensas - contribuindo para a durabilidade da estrutura e para a segurança de toda a área protegida pelo dique.
Paralelamente, a elevação do dique à cota de 5,8 metros está praticamente concluída. O serviço, realizado por meio da compactação sucessiva de camadas de argila, avança agora pelos últimos metros, na área mais próxima ao ponto que apresentou rompimento durante a enchente histórica de 2024.
“Antes das obras, este trecho do dique apresentava altura bastante irregular e insuficiente para a proteção da região. Com o reforço, estaremos mais preparados para enfrentar eventos extremos com segurança”, afirma o diretor-presidente do Dmae, Vicente Perrone.
O trecho 2 do Dique do Sarandi compreende 300 metros entre a Estação de Bombeamento de Águas Pluviais (Ebap) 10 e o ponto crítico identificado após a enchente histórica. A previsão é de que a obra seja concluída até o final deste ano. O cronograma pode ser ajustado em razão das condições climáticas.
Histórico - A reconstrução do Dique do Sarandi foi dividida em três etapas. O trecho 1, entre as casas de bombas 9 e 10, com 1,1 quilômetro de extensão, foi concluído em janeiro. O trecho 2, atualmente em execução, inclui serviços como reforço de fundações, elevação de cota e estabilização lateral e horizontal.
Desde o ano passado, mais de R$ 10 milhões já foram investidos na reestruturação do dique, responsável pela proteção dos bairros da Zona Norte contra cheias do rio Gravataí.
Cristiano Vieira
