Prefeitura acolhe 31 famÃlias residentes no entorno do dique do Sarandi
A Prefeitura de Porto Alegre concluiu nesta quinta-feira, 13, o acolhimento de 31 famÃlias residentes na rua Aderbal Rocha de Fraga, localizada no entorno do dique do Sarandi. Os moradores serão reassentados em razão das obras na estrutura de proteção contra cheias - reforço considerado fundamental para a segurança da Zona Norte, em razão dos problemas identificados durante a enchente de 2024.
O diretor-geral do Departamento Municipal de Habitação (Demhab), André Machado, ressalta que o trabalho do municÃpio sempre foi analisar a situação de todas as 57 famÃlias da Aderbal. “Buscamos todos os caminhos para fazer o convencimento da transferência de uma forma tranquila. Confiamos que ainda seja possÃvel que o restante dos moradores saia de acordo com as regras,†ressaltou Machado. Durante os dias 12 e 13 de março, um mutirão de atendimento exclusivo para os moradores que precisam desocupar suas moradias foi realizado em parceria com a Defensoria Pública do Estado e a Caixa Econômica Federal.
Obras - Na quinta-feira, 13, o Departamento Municipal de Ãgua e Esgotos (Dmae) iniciou a remoção das casas das famÃlias que concordaram com as demolições. “Antes do inÃcio das obras, o dique apresentava uma cota muito abaixo da prevista no projeto original. Nosso objetivo é corrigir esta situação, devolvendo a tranquilidade a todos os moradores do bairro Sarandiâ€, explica o diretor-executivo do Dmae, Vicente Perrone.
As obras de elevação e reforço do dique do Sarandi estão suspensas desde 3 de janeiro. Até o momento, foi concluÃdo o trecho de 1,1km compreendido entre as Estações de Bombeamento de Ãguas Pluviais (Ebaps) 9 e 10. Neste ponto, a estrutura já está com cota de 5,8 metros - superior à registrada na enchente de maio de 2024. Enquanto isso, no trecho que permanece habitado, a cota varia entre 4 e 4,5 metros.
Acordos - Das 57 famÃlias que precisam ser reassentadas, 45 cadastros estão aptos ao Compra Assistida do Governo Federal. Ao todo, 21 famÃlias já escolheram o imóvel. Outras 24 ainda não avançaram à etapa de definição da nova moradia. As famÃlias também receberam a opção do programa Estadia Solidária, que consiste no pagamento de R$ 1 mil por 12 meses, ou até o atendimento habitacional definitivo pela União.
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Cristiano Vieira