O CTG Lanceiros da Zona Sul, em Belém Novo, ficou pequeno para as mais de 600 pessoas que compareceram na noite de quinta-feira, 24, na assembleia da Região Extremo Sul do Orçamento Participativo. Com a participação de representantes de diferentes órgãos do Executivo, a comunidade fez questionamentos a secretários e diretores e definiu as áreas que devem ser prioridade para investimentos públicos na região. Neste sábado, 26, será realizada a plenária da Região Humaitá-Navegantes, às 15h, na Escola Municipal Antônio Giudice (rua Caio Brandão de Mello, s/n, bairro Humaitá).  Veja aqui o calendário das assembleias.

Maria Ana Krack / PMPA

Pavimentação, saneamento básico (drenagem e dragagem), educação e saúde foram os quatro temas mais votados pelos presentes para receberem recursos. A comunidade também definiu os novos conselheiros da região pelo próximo ano. Caio Alberto de Oliveira Paixão e Jorge Veloso serão os titulares, tendo como suplentes Deise Farias de Oliveira e Ricardo Menezes Varani.

Em suas falas, os conselheiros e representantes da comunidade questionaram os representantes sobre educação e saúde, entre outras questões. O coordenador-geral de atenção primária da secretaria municipal de Saúde, Thiago Frank, esclareceu aos presentes que 17 sindicatos entraram com a ação judicial pedindo a extinção do Imesf, e que a gestão anterior e a atual entraram com todos os recursos judiciais cabíveis para evitar o fim do instituto.

“E o mais inacreditável é que, agora, esses mesmos sindicatos que pediram o fim do Imesf estão chamando os trabalhadores para greve. Temos 140 postos de saúdes na cidade, todos têm algum profissional do Imesf. Menos de 10% deles fecharam as portas durante a greve. Mas um que fechou as portas foi a unidade do Lami, a unidade mais distante de qualquer outro serviço de saúde da cidade. Queriam atingir o governo, mas atingiram mesmo foi os usuários, quem mais precisa”, diz Frank.

O secretário municipal de Relações Institucionais, Christian Lemos, informou que o prefeito Marchezan priorizou a educação em toda a cidade. “Em 2017, mesmo com o orçamento no vermelho, fizemos escolhas e decidimos investir em educação, aumentando em 45% o repasse para conveniadas em educação infantil. E esta semana anunciamos reajuste para o ano que vem de mais 15%. Em 2006, o repasse era de R$ 130 por aluno, em 2016, era R$ 333, e agora vamos fechar 2020 com R$ 603 por aluno. Educação infantil é prioridade, sim, crianças têm de ser foco de investimento”, explica.

O vice-prefeito Gustavo Paim, os secretários adjuntos de Infraestrutura e Mobilidade Urbana, Nelcir Tessaro, e das Relações Institucionais, Filipe Tisbierek, o vice-presidente da Fasc, Joel Lovato; o diretor de operações da EPTC, Paulo Ramires e o diretor de Participação Cidadã da prefeitura, Giovane Byl, estiveram presentes no encontro.