Seminário sobre morcegos desmistifica mitos

30/08/2022 16:45
Sérgio Louruz / SMAMUS / PMPA
Meio Ambiente, Urbanismo e Sustentabilidade
Palestrantes apresentaram dados sobre a relação desses animais com a saúde pública

O seminário Desmistificando Morcegos, promovido pelas equipes de Educação Ambiental e Fauna Silvestre da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Urbanismo e Sustentabilidade (Smamus), ocorreu na tarde desta terça-feira, 30, no Centro de Visitantes do Parque Farroupilha. Com cerca de 500 espécies no país, algumas podem migrar para Porto Alegre durante a época de reprodução, que ocorre na primavera. 

Responsáveis pelo controle populacional de insetos, principalmente mosquitos, cupins, baratas e traças, esses animais são os únicos mamíferos voadores. Os palestrantes Susi Pacheco, Daura Pereira Zardin, Fabiano Soares e Soraya Ribeiro apresentaram dados sobre cuidados, crimes ambientais, cases e a relação desses animais com a saúde pública. “Caso o morcego entre em contato com humanos ou pets, é importante a pessoa se vacinar contra a raiva por precaução”, explica Daura Pereira Zardin, médica veterinária, chefe da Equipe de Zoonoses da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). 

Durante o seminário, os técnicos orientaram sobre os cuidados com a vedação das residências, pois esses animais conseguem passar por frestas com cerca de dois milímetros, retornando durante o período de reprodução para o mesmo local. “É importante vedarmos nos meses mais frios do ano, para que nos períodos quentes eles não consigam entrar nesses espaços pequenos, pois não podemos retirá-los”, explica aSoraya Ribeiro, chefe da Equipe de Fauna Silvestre da Smamus. 

Caso encontre algum morcego (vivo ou morto) em situação anormal, como por exemplo caído no chão, pendurado em janelas ou cortinas,, o animal não deverá ser tocado. Deve-se ligar para o Serviço 156 – Fala Porto Alegre ou para o setor de Antropozoonoses na Diretoria da Vigilância em Saúde, pelo número (51) 3289-2459, para orientações. Se possível, o animal deve ser capturado sem ser tocado diretamente, utilizando panos, caixas, baldes ou mantendo-o preso em ambiente fechado até que a equipe municipal realize o recolhimento.

 

Fernando Ramires (estagiário) / Supervisão: Aline Czarnobay

Gilmar Martins

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