Secretaria inicia estudo com cágados do Parcão e Redenção

27/01/2022 13:09
Soraya Ribeiro/SMAMUS PMPA
Meio Ambiente, Urbanismo e Sustentabilidade
Técnicos vão avaliar a saúde geral dos animais

Técnicos da Equipe de Fauna Silvestre e da Diretoria de Áreas Verdes da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, Urbanismo e Sustentabilidade (Smamus) iniciaram um estudo com os cágados dos parques Moinhos de Vento (Parcão) e Farroupilha (Redenção) nesta quarta-feira, 26. Eles irão avaliar o estado e compreender as diferenças entre os dois ambientes para a saúde dos animais.

Em um primeiro momento, técnicos da Smamus visitaram os locais com pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) para compartilhar conhecimentos. A partir da próxima semana, os servidores da secretaria começarão a avaliação sozinhos. Os animais presentes nos parques se diferem das tartarugas por possuírem o pescoço mais longo, casco mais achatado e patas com membranas, além de outras características biológicas.

“Nas próximas semanas, iremos coletar os dados e verificar a parte biológica e comportamental dos cágados. Depois iremos estudar os resultados e compreender se existe alguma diferença entre os habitats dos parques e como podemos amenizá-la”, explica a coordenadora da Equipe de Fauna Silvestre da Smamus. Soraya Ribeiro.

Avaliação - O estudo ocorre no próprio parque, onde os técnicos retiram os animais da água e verificam a saúde geral. Como a maioria dos cágados não é nativa e ocorre a hibridização, isto é, quando duas espécies procriam, a equipe também pretende verificar quais espécies existem. 

Por não estarem no período de hibernação, os cágados estão mais ativos em busca de alimentos, tornando esse o momento ideal para a realização do estudo. “Eles se alimentam de pequenos animais aquáticos, mas nos parques muitas pessoas dão comidas, o que acaba sendo prejudicial para eles”, explica a veterinária da Equipe de Fauna Silvestre da Smamus, Jamila Carvalho.  

Os parques onde estão sendo realizados os estudos não tinham animais nativos como cágados. Atualmente, todos que estão nestes espaços foram abandonados e isso é considerado crime de maus-tratos no Brasil pela Lei de Crimes Ambientais, Lei nº 9.605/98.

 

 

Fernando Ramires (estagiário) com supervisão de Carla Bisol

Lissandra Mendonça

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