Prefeitura intensifica medidas de combate à dengue nos cemitérios municipais

26/02/2024 08:40
Divulgação / SMAMUS / PMPA
 Meio Ambiente, Urbanismo e Sustentabilidade
Funcionários furam recipientes sem escoamento de água e preenchem vasos vazios com areia e espaços ocos com areia e cimento

As medidas para evitar focos de contaminação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, estão sendo intensificadas em áreas públicas, após novos registros de casos da doença em Porto Alegre.

Funcionários dos três cemitérios municipais - São João, Tristeza e Belém Velho - administrados pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Urbanismo e Sustentabilidade (Smamus), fazem rondas duas vezes ao dia para identificar criadouros de insetos. Eles preenchem vasos vazios com areia, furam recipientes sem escoamento de água e preenchem espaços ocos com areia e cimento, tanto nas lápides quanto na estrutura dos cemitérios.

“Estamos ainda mais atentos aos cuidados que devem ser realizados, principalmente nos cemitérios, onde as pessoas utilizam vasos e demais recipientes que acumulam água para prestar as homenagens”, explica o chefe de gabinete e secretário em exercício da pasta, Joaquim Cardinal.

Como forma de prevenção, a Smamus recomenda o uso de flores artificiais, vasos com furos e a não utilização de velas, garrafas, vidros, pratos embaixo dos vasos e outros itens que possam acumular água. Atenção também para o recolhimento e descarte correto dos resíduos nos espaços públicos.

Os funcionários das áreas verdes também intensificaram os trabalhos, realizando vistorias e orientações para que os frequentadores não descartem resíduos em locais inadequados e, em casa, não utilizem pneus como forma de adorno em árvores e canteiros, por conta do possível acúmulo de água, além de pratinhos ou vasos sem furos.

Nos parques, praças e unidades de conservação da cidade, a Smamus também recomenda que os visitantes utilizem repelente.

“Em áreas de preservação, as visitas devem sempre ter responsabilidade social para não prejudicar o ambiente nativo e os animais e também evitar a contaminação pelo mosquito da dengue”, orienta a chefe da Educação Ambiental da Smamus, Juliana Herpich.

 

Fernando Ramires (estagiário)/Supervisão: Carla Bisol

Andrea Brasil

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