Divulgação / PMPA

O Programa Creative está trazendo bons resultados às empresas, à cidade e à população porto-alegrense, desde o seu lançamento, há pouco mais de um ano. Os impactos positivos podem ser medidos por meio do crescimento dos participantes e, ainda mais importante, da geração de emprego e renda criados por eles.

Um exemplo significativo é a +A Educação. No 2º semestre de 2021, quatro empresas do grupo postularam ao programa. Depois de uma avaliação minuciosa feita pelos técnicos da prefeitura, Artmed, Grupo A, Algetec e MDS Cursos e Concursos, todas voltadas à busca de soluções de conteúdo, tecnologia e serviços educacionais, foram aprovadas e entraram para o Creative.

Duas das empresas, de fora de Porto Alegre – Algetec, de Salvador/Bahia, e a MDS, do Rio de Janeiro – vieram atraídas pelo benefício tributário oferecido - redução da alíquota de Imposto sobre Serviços (ISS) de 5% para 2% - e, inclusive, já mudaram parte de suas atividades para a Capital gaúcha. Isso resulta, segundo o CFO do Grupo A, Renato Veisman, em desenvolvimento digital e inovação para o ecossistema local.

No caso da Artmed e do Grupo A, que já tinham sede em Porto Alegre, a concessão do benefício fiscal foi definitiva para a concentração do negócio na Capital. “Uma pergunta que sempre nos fazíamos era por que continuar em Porto Alegre? A mão de obra qualificada e as boas universidades locais justificavam a nossa permanência. Ao mesmo tempo, pensávamos que poderíamos mudar para outro lugar já que temos equipes em 30 cidades do Brasil. Porém, o Creative contribuiu que não saíssemos daqui”, explicou Veisman.

Mais empregos - O grupo +A Educação possui 600 colaboradores em Porto Alegre e está com 20 vagas abertas para a área de tecnologia da informação. A expansão se dá também por uma razão que Veisman define como anímica. “Além do alívio da carga tributária, o Creative é uma política pública que faz com que os empreendedores sintam-se bem-vindos na cidade e esta percepção estimula muito os negócios”, completa.

Economia de ISS – A economia com o Imposto sobre Serviços (ISS) também vai virar um ativo poderoso para a agência de fomento social Besouro, que leva o ensino do empreendedorismo para minorias e até as periferias de comunidades brasileiras. Com matriz no bairro Menino Deus, em Porto Alegre, e filiais no Sudeste, Norte, Nordeste do Brasil, e na América Latina, a Besouro vai aplicar a receita líquida gerada pela diferença da alíquota tributária (três pontos percentuais) do programa Creative em capital humano.

O fundador da Besouro, Vinicius Mendes Lima, afirma que essa economia vai criar uma receita equivalente ao valor de pelo menos mais dois colaboradores. “Ao invés de utilizarmos esse dinheiro para aumentar nosso lucro, iremos implementar novos processos e, para isso, vamos precisar de mais mão de obra. Esse recurso, então, passa a ser um ativo para fazermos novas contratações na área administrativa a fim de melhorar as nossas entregas”, explica.

O empresário acredita que até dezembro de 2022 deverá ser criado um novo setor de inovação na agência e, a partir disso, a expectativa é lançar um produto ou serviço novos por ano no mercado. “Todas empresas de base tecnológica deveriam considerar a possibilidade de participarem do programa, porque além de dar maior liquidez à receita da empresa, o Creative é um incentivo para que não se pare de inovar”, diz Lima.

Benefícios aos cidadãos - A avaliação dos empresários é compartilhada pelo secretário municipal de Inovação, Luiz Carlos Pinto da Silva Filho, que avalia o programa como um instrumento fundamental da aposta de Porto Alegre no fomento à inovação e à tecnologia, como estratégia para promover impactos positivos na vida dos cidadãos e na economia da cidade. “O Creative faz parte das ações que visam gerar um ambiente de negócios amigável em apoio ao empreendedor. Os primeiros resultados evidenciam a importância e a potencialidade da iniciativa, que, inclusive, já está atraindo novas empresas para o nosso ecossistema”, ressalta.