Saúde da Capital confirma terceiro óbito por dengue em 2025
A Secretaria Municipal de Saúde confirmou, nesta sexta-feira, 25, o terceiro óbito por dengue na Capital neste ano. Trata-se de uma mulher de 26 anos, com comorbidades. Ela apresentou os primeiros sintomas no final de março, e no dia 5 de abril, foi transferida para UTI em decorrência de broncopneumonia e sÃndrome neuroléptica maligna. O óbito ocorreu em 13 de abril.
Além deste caso, Porto Alegre já havia registrado a morte de outras duas mulheres por complicações da dengue, uma de 59 e outra de 72 anos, ambas com comorbidades. Outros quatro óbitos suspeitos seguem em investigação. A Capital já registra 5.259 casos de dengue, e mais de 23 mil foram notificados.Â
Atualmente, a cidade identificou três dos quatro sorotipos do vÃrus da dengue: DENV1, DENV2 e DENV3. A presença simultânea de múltiplos sorotipos aumenta o risco de casos graves e reforça a necessidade de atenção redobrada à prevenção e ao cuidado com os sintomas.
Quando procurar atendimento médico - A orientação é para que pessoas com sintomas leves — como febre, dor de cabeça e dor no corpo — procurem atendimento na unidade de saúde de referência. Neste sábado, 26, a Unidade de Saúde Passo das Pedras 1 funcionará excepcionalmente das 9h às 14h para atender sintomas de dengue. Em casos com sinais de alarme, como vômitos persistentes, dor abdominal intensa, tontura, sangramentos, dificuldade para se alimentar ou sinais de desidratação, o ideal é buscar atendimento imediato em uma UPA ou pronto atendimento.
Principais sintomas da dengue:
- Febre
- Vômito
- Dor no corpo
- Dor de cabeça
Cuidados para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti:
- Evitar água parada em qualquer recipiente;
- Descartar o lixo corretamente;
- Manter caixas d’água e lixeiras bem tampadas;
- Limpar calhas e instalar telas nos ralos;
- Tratar adequadamente a água de piscinas;
- Evitar acúmulo de água em brinquedos e piscinas plásticas.
A população é uma aliada fundamental no combate à dengue. A eliminação de criadouros do mosquito deve ser uma rotina, especialmente neste momento em que o número de casos e a gravidade da doença estão em alta.
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Gilmar Martins