Cristine Rochol / PMPA

O Hospital Restinga e Extremo-Sul está dando mais um passo para a operação a pleno nesta terça-feira, 11. É o primeiro dia de funcionamento das quatro salas do bloco cirúrgico. Para marcar a data, está sendo realizado um mutirão de procedimentos de vasectomia nos novos espaços. Hoje devem ser realizadas nove operações. Nos demais dias, em média devem ocorrer 19 cirurgias por dia na estrutura, todas gratuitas pela rede municipal de saúde. No local, serão feitos procedimentos de baixa e média complexidade, como vasectomia, lipoma, hérnia, vesícula e apendicite, entre outras.

Na última quinta-feira, 6, a instituição hospitalar iniciou a operação de mais 39 leitos da instituição hospitalar. Com os novos serviços, o local passa a contar com 101 leitos. “A medida irá ampliar a capacidade, diminuindo o tempo de espera para pacientes do Sistema Único de Saúde”, afirma o prefeito Nelson Marchezan Júnior. 

O Hospital Restinga e Extremo-Sul, inaugurado em 2014, não operava com sua capacidade total. A ampliação possibilita ofertar à população um número maior de serviços pelo Sistema Único de Saúde (SUS). “Importante destacar que tivemos uma transição na complexa operação hospitalar que foi muito tranquila, sem problemas nem sobressaltos. Ampliamos muito os serviços com a introdução de financiamento municipal complementar aos financiamentos anteriores de origem federal e estadual”, ressalta Marchezan. 

Ainda em setembro, o hospital irá iniciar as consultas de especialidades médicas de cirurgia geral e urologia, além da abertura de dez leitos de UTI. Ainda está prevista e ampliação de exames para a rede de saúde do município, incluindo os de análises clínicas, eletrocardiograma e endoscopia. O aumento da oferta de exames mensais será de 147% para a rede municipal e um Pronto Atendimento de Traumatologia em funcionamento 24 horas por dia de segunda-feira a sábado.

Desde janeiro de 2017, a Prefeitura de Porto Alegre abriu 151 novos leitos na Capital, revertendo uma redução que vinha ocorrendo havia cinco anos. “Mais do que ampliar leitos e serviços, estamos indo em direção ao que a cidade precisa: diminuir a lista de espera de cirurgia geral, urologia e ortopedia”, afirma o secretário Municipal de Saúde, Erno Harzheim.

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