Porto Alegre lança Cartilha Conta Comigo em três línguas para ampliar proteção às mulheres
A Prefeitura de Porto Alegre, por meio da Secretaria Municipal de Igualdade, Diversidade e Direitos Humanos (SMIDH), lançou na quarta-feira, 10, a versão trilíngue da Cartilha Conta Comigo, material que reúne informações essenciais sobre os serviços de atendimento, proteção e garantia de direitos às mulheres em situação de violência. O conteúdo, agora disponível em português, espanhol e creole haitiano, amplia o acesso à informação para mulheres migrantes e refugiadas que vivem na Capital. O lançamento ocorre em parceria com o Acnur – Agência da ONU para Refugiados.
A nova Cartilha consolida, em um único documento, contatos, portas de entrada, orientações práticas e o passo a passo para acessar serviços de segurança, saúde, assistência social e apoio psicossocial, reforçando o compromisso do município com políticas inclusivas e acessíveis.
Para a coordenadora dos Direitos da Mulher da Smidh, Fernanda Mendes Ribeiro, a publicação fortalece a atuação interinstitucional. “Informação salva vidas. A rede só funciona plenamente quando todas as portas falam a mesma língua: e agora isso é literal. A versão trilíngue da Cartilha amplia o alcance da proteção e garante que cada mulher, brasileira ou estrangeira, saiba que não está sozinha”, afirma.
A iniciativa tem apoio da Associação dos Haitianos no Brasil (AHB), Migrantes e Refugiados Unidos RS, Cátedra Sérgio Vieira de Mello – PUC-RS, Escola de Direito da PUC-RS e do Serviço de Assessoria em Direitos Humanos para Imigrantes e Refugiados (Sadhir).
O primeiro lote da Cartilha Conta Comigo será encaminhado aos serviços do Centro de Referência de Atendimento à Mulher (Cram), dos Centro de Referência de Assistência Social (Cras) e dos Centros de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), fortalecendo as equipes que atuam na linha de frente do atendimento. Na próxima etapa de produção, o material será distribuído aos demais serviços do município e aos órgãos que integram a Rede, como Brigada Militar, Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), Ministério Público, Tribunal de Justiça e Defensoria Pública, além das escolas e unidades de saúde, ampliando o alcance das informações e garantindo que a proteção chegue a todas as mulheres que precisam.
Andrea Brasil