Museu da Cultura Hip Hop terá sede em imóvel cedido pelo município

19/04/2021 19:53
Divulgação / PMPA
ADMINISTRAÇÃO E PATRIMÔNIO
Reforma será custeada por fundos de um projeto de parcerias com o Estado, empresas privadas, ONU, Unesco e Consulado dos EUA

Equipe técnica da Secretaria de Administração e Patrimônio (Smap) e integrantes da Associação da Cultura Hip Hop vistoriaram, nesta segunda-feira, 19, o prédio de uma antiga escola estadual, que foi devolvido ao patrimônio do município e está ocioso no momento. O local, no bairro Vila Ipiranga, Zona Norte, vai abrigar o primeiro Museu da Cultura Hip Hop do Brasil. Como a região já tem sua demanda escolar atendida, a ideia de criar um centro cultural no local ganhou força.

De acordo com o grupo, o imóvel atende perfeitamente às suas necessidades. A reforma será custeada por fundos financeiros de um projeto resultante de parcerias com o Governo do Estado do Rio Grande do Sul e com empresas privadas, ONU, Unesco, Consulado dos Estados Unidos.

O secretário da Administração e Patrimônio, André Barbosa, disse que a iniciativa do município une os pilares da questão do impacto social da população vulnerável, da otimização do espaço e de dar a destinação correta a locais anteriormente esquecidos. “A Associação nos procurou para realizarmos uma parceria visando criar o primeiro Museu do Hip Hop do Rio Grande do Sul. A nossa parte seria ceder um imóvel para abrigar o projeto. Como a iniciativa tem um viés social importantíssimo, não hesitamos em atendê-los. Saber que o patrimônio que oferecemos atingiu as expectativas é gratificante."

Para o coordenador de Autogestão e Sustentabilidade da Associação da Cultura Hip Hop, Rafa Rafuági, a prefeitura teve a sensibilidade de dar às culturas populares um destaque fundamental à propagação do projeto. “Foi uma felicidade imensa visitar o espaço que vai alocar o primeiro Museu do Hip Hop do Brasil e da América do Sul. Teremos a vez de mostrar o nosso papel na sociedade, um equilíbrio dentro do processo cultural e, principalmente, da área social, que será muito demandada com o final da pandemia. Queremos que esse processo faça com que as pessoas tenham mais dignidade”, comemorou.

Segundo a diretora de Gestão de Ativos e Locações da Smap, Raquel Sousa, a comunidade do entorno comemorou a possibilidade de o imóvel, hoje sem utilização, ser transformado em um centro cultural.  “A região será valorizada, e o patrimônio passará a ter um uso bastante nobre, com a sua revitalização revertida em um projeto social deste porte. A cessão do espaço converge com a meta da gestão, otimizando o uso dos espaços públicos e propiciando um local importante para jovens e crianças que estejam, possivelmente, em vulnerabilidade social”, ressaltou.   

 

Andrea Pinto

Andrea Brasil

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