Plano de Ação Climática é apresentado no South Summit Brazil

09/04/2025 10:38

A Secretaria do Meio Ambiente, Urbanismo e Sustentabilidade (Smamus) apresentou a plataforma de gestão e monitoramento do Plano de Ação Climática na manhã desta quarta-feira, 9, primeiro dia do South Summit Brazil. A ferramenta acompanha o planejamento das 30 ações de mitigação e adaptação para reduzir as emissões de gases de efeito estufa, fortalecer a resiliência de Porto Alegre e atingir a meta firmada no Acordo de Paris de descarbonização até 2050.

A ferramenta concentra em um único ambiente digital a gestão de todas as medidas de adaptação climática de diversas secretarias e órgãos da prefeitura, estabelece fluxos e monitora todo o processo de realização de cada iniciativa.

“Com a plataforma, teremos todas as informações relacionadas às ações que envolvem a sustentabilidade reunidas em um só lugar, o que garante um maior alinhamento das políticas públicas e contribui para maior transparência e governança. Estamos utilizando a tecnologia a nosso favor para planejar e definir ações concretas para que em 2050 tenhamos uma cidade de baixo carbono e adaptada às mudanças climáticas”, explica a diretora de projetos e políticas da Smamus, Rovana Reale Bortolini, que participou do painel Plano de Ação Climática: Desafios na gestão e monitoramento da sua implementação.

A plataforma foi desenvolvida pela startup gaúcha ESG Now. “A partir dos dados fornecidos pelos técnicos da prefeitura, podemos acompanhar o estágio de cada ação e calcular as necessidades de cada uma para atingir a meta. O sistema envia alertas e notificações para os responsáveis sobre cada etapa do processo, assim conseguimos garantir mais eficácia ao planejamento”, explica o cofundador e CEO da ESG Now, Elias Neto.

Clima - O Plano de Ação Climática reúne 30 ações divididas em três categorias: POA Baixo Carbono (ações de transporte, energia e resíduos); POA Resiliente (ações de preparação, educação, resposta, monitoramento e prevenção de desastres) e POA Verde e azul (ações de drenagem, recursos hídricos, água e esgoto, áreas verdes e preservação. O principal objetivo é garantir que a cidade diminua os níveis de poluição e esteja preparada para possíveis eventos extremos.

Inundações, tempestades, deslizamentos, ondas de calor, secas e vetores de arboviroses foram apontados como as seis principais ameaças para a capital pela Análise de Risco e Vulnerabilidade Climática. A partir daí, foram desenvolvidas 30 medidas concretas com metas de mitigação e de adaptação social, econômica, ambiental e territorial da cidade aos efeitos das mudanças climáticas.

Entre elas estão a implementação de sistemas de alerta para riscos, a elaboração de um plano de contingência para ondas de calor, o incentivo à transição energética do transporte, melhoria do reuso da água, da coleta e separação de resíduos, incentivo à arborização adaptada às novas condições climáticas e educação ambiental.

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Carla Bisol

Lissandra Mendonça