Covid -19: Decisão de adotar um animal na pandemia deve ser tomada com responsabilidade
Dos 25 animais adotados de janeiro a abril junto à Diretoria Geral de Direitos Animais (DGDA), sete conquistaram um novo lar em pleno período de enfrentamento ao novo coronavírus. Além disso, segue a busca de informações sobre o perfil dos animais disponibilizados no abrigo temporário e consultas ao álbum disponibilizado no Facebook e as fotos no Instagram.
A coordenadora do programa Me Adota?, médica veterinária Juliana Herpich, orienta as pessoas a avaliarem se terão condições de manter um novo integrante para a família que viverá, em média, 15 anos. “Muitos estão em casa em função do isolamento e, ao se sentirem sozinhos, buscam a companhia de um bicho de estimação, o que é muito positivo, desde que represente uma decisão assumida por todos em casa”, alerta.
Entrevista - No contato com os interessados na adoção, Juliana questiona sobre o cotidiano dessas pessoas passada a pandemia. “Nossos animais são resgatados de maus-tratos e precisam de atenção e cuidados”, alerta. O adotante Giovanni Ferreira, por exemplo, optou por um cão de grande porte, justamente por ter espaço em casa. “Ele viverá muitos anos bem integrado à nossa família”, garante.
Álbum - As pessoas, antes de se dirigirem à Unidade de Saúde Animal Victória (Usav), podem conferir o álbum de fotos e informações sobre os cães e gatos disponíveis e, em seguida, agendar uma visita pelo telefone (51) 3289-8920. Neste período, excepcionalmente, o abrigo funciona das 9h às 12h, de segunda a sexta-feira, na Estrada Bérico José Bernardes, 3489, Lomba do Pinheiro.
Ajuda Coronavírus Pets - Aqueles impossibilitados de se dirigir até a Usav, podem solicitar apoio dos voluntários inscritos na plataforma Ajuda Coronavírus Pets, ligado ao gabinete da primeira-dama Tainá Vidal, que auxiliam no contato, busca dos animais e compra de ração e medicamentos.
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Taís Dimer Dihl