Alunos de Arquitetura da PUCRS são destaque no Desafio Microrrevoluções Urbanas

18/12/2020 16:22
Maria Ana Krack / PMPA
TRANSPORTE E CIRCULAÇÃO
Quinta edição do concurso da EPTC estimulou amplo debate sobre a mobilidade na Capital

O trabalho apresentado pelos estudantes do curso de Arquitetura da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) recebeu o prêmio de Projeto Destaque na 5ª edição do Desafio Microrrevoluções Urbanas. O desafio é uma iniciativa da Prefeitura de Porto Alegre, através da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), que tem como objetivo principal promover um amplo debate sobre mobilidade urbana, de modo a fomentar o desenvolvimento de ideias e amadurecimento das reflexões sobre o tema, para contribuir com a inovação do setor.

A partir do tema “O cenário pandêmico e suas repercussões na Mobilidade Humana”, os alunos Amanda Elis Baum, Daniela dos Santos Alves, Fernando Lazzarotto Evaldt, Isabella Carolina Oliveira de Araújo, Juliana Fontoura Conedera e Natalia Govoni Coutinho Lopes, da PUCRS, desenvolveram o Reflete POA, um projeto que estabelece percursos turístico-culturais pelas avenidas radiais até os morros da Capital. O trabalho promove a reflexão sobre o que acontece na cidade em suas diferentes escalas, através de conscientização ambiental e cidadania, para que as pessoas conheçam a sua própria cidade. A infraestrutura proposta busca trazer os morros de volta ao imaginário da população como parte fundamental da cidade, além de incentivar o turismo em novos modais de transporte (bicicletas e teleférico), contribuir para uma cultura de respeito pelo meio ambiente e pela história de Porto Alegre.
 
Neste ano, em razão da pandemia do coronavírus, esta edição foi realizada exclusivamente em formato digital. A EPTC recebeu trabalhos de estudantes da Unisinos e PUCRS que estão conectados a este período atípico que a Capital enfrenta. “A temática deste ano nos dá a oportunidade de repensar as estratégias de mobilidade urbana. Os projetos apresentados valorizam a mobilidade ativa e fortalecem a conexão com a comunidade acadêmica, o que é importante para fundamentar alternativas em uma cidade mais sustentável e inclusiva”, afirma o agente de educação, André Rabello, integrante da comissão de avaliação do desafio.
 

 

Ana Carolina Parise (estagiária) / Supervisão: Gustavo Roth

Gilmar Martins

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