Cristine Rochol/PMPA
Encerrada primeira etapa de evento sobre focos de resÃduos

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Após a explanação dos grupos, as propostas foram avaliadas por uma banca, composta por membros da prefeitura, das universidades, de aceleradoras e empresas. Na próxima semana, serão indicados os selecionados, que terão até 20 de novembro para aprimorar o projeto de forma on-line e participar da grande final, no dia 29 do mês que vem.
“Não estamos no final do processo, esta foi apenas uma etapa. A lógica agora é maturar as ideias, pensando nos modelos de negócio, projetos de implantação e sustentação das iniciativas. A trajetória de evolução de cada uma pode levar a um processo interessanteâ€, pontuou o professor da Ufrgs e coordenador do Pacto Alegre, professor Luiz Carlos Pinto da Silva Filho.
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O evento iniciou pela manhã com a apresentação do problema, a integração dos times e um Tour dos ResÃduos para esclarecer aos participantes questões relacionadas ao descarte e logÃstica de resÃduos em Porto Alegre. Os participantes visitaram um dos focos de resÃduos mais crônicos da cidade, localizado na Vila Santa Terezinha, na sequência a Unidade de Destino Certo (UDC) Princesa Isabel e por final a Unidade de Triagem e Compostagem (UTC), na Lomba do Pinheiro. Durante a tarde, os grupos passaram a desenvolver os projetos com o auxÃlio dos mentores, especialistas do municÃpio e das instituições parceiras.Â
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Para a coordenadora de Gestão e Educação Ambiental do DMLU, PatrÃcia Russo, a participação do Departamento no evento é muito importante, pois surgiu da demanda do DMLU frente ao Pacto Alegre. "Fizemos esse desafio a eles buscando trazer inovações para dentro da gestão de resÃduos na cidade, então temos uma ação efetiva com a participação de mentores para que a solução que saia desse Creathon possa ser aplicada e auto-gerada.â€
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Porto Alegre conta atualmente com cerca de 318 focos de resÃduos descartados irregularmente pelas ruas da cidade. O custo para a limpeza dos locais é de aproximadamente de R$ 1,8 milhão por mês, prejudicando o municÃpio economicamente, socialmente e ambientalmente. A concentração de resÃduos em locais não apropriados para o descarte também contribui para a proliferação de vetores nocivos à saúde da população, como ratos, baratas, mosquitos da dengue, etc.
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“Eu fiquei extremamente satisfeita com a experiência. Além de agregar no currÃculo do universitário, me deu a oportunidade de desenvolver ideias e ajudar no desenvolvimento sustentável de Porto Alegreâ€, diz Thais Staggemeier, estudante de Saúde Coletiva na Ufrgs.
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A banca de avaliação foi formada pelo professor Luiz Carlos Pinto da Silva Filho, coordenador do Pacto Alegre; Renê Machado de Souza, diretor-geral do DMLU; PatrÃcia Russo, coordenadora de Gestão de Educação Ambiental do DMLU; André Ghignatti, da aceleradora Wow; David Viegas, do Sebrae; Andréia Dullius, da aceledora Grow+; Anderson Diehl, representante da entidade de investidores Anjos do Brasil - Warren Brasil; Guilherme Kudiess, da Ventiur aceleradora; Rafael Tabasnik, lÃder de inovação da Yara Brasil Fertilizantes; Walker Massa, coordenador do Espaço UFO Plaza; e Marcel Boff, coordenador da startup Semente.
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A organização ocorreu através do Parque Tecnológico Zenit da Ufrgs, no âmbito da Aliança para a Inovação, envolvendo Ufrgs, PUC-RS e Unisinos, e parceiros como a ZisPoa, instituição de fomento à promoção de polÃticas públicas sustentáveis, e UFO Plaza, empresa de hospedagem para empreendedores.
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Rafaela Redin
Andrea Brasil