Pedro Piegas / PMPA

A Prefeitura de Porto Alegre preparou uma série de ações para qualificar a Defesa Civil Municipal. O órgão, cuja atuação auxiliou a população durante o temporal dos dias 15 e 16 de junho, irá receber reforços no efetivo e na estrutura.

Para isso, dois projetos de Lei (PLs) foram protocolados na Câmara Municipal. O primeiro cria o cargo de agente de serviços técnicos e operacionais, com previsão de até 50 vagas, enquanto o segundo autoriza a contratação emergencial de 30 desses agentes por prazo de um ano, prorrogável por mais um.

“O balanço do trabalho realizado antes, durante e depois do temporal é positivo. A resposta dos órgãos municipais e parceiros viabilizou o rápido restabelecimento dos nossos serviços. Agora, nos dedicamos a estudar tudo o que foi feito, como forma de aprendizado”, afirma o coordenador da Defesa Civil de Porto Alegre, Evaldo Rodrigues de Oliveira Júnior.

Outra novidade prevista é a revisão do Plano de Contingências de Proteção e Defesa Civil da Capital, publicado no ano passado. A ideia é que a nova edição detalhe o panorama de todas as regiões da cidade, levando em consideração o relatório que aponta a existência de 142 áreas de risco em Porto Alegre.

“Este será um processo de refino do levantamento que já está pronto. Dividindo o plano em 17 capítulos, teremos condições de atender as famílias em dificuldade com mais agilidade e em pontos mais próximos das suas casas”, explica.

Assistência - Ao todo, 73 residências foram danificadas pela forte chuva e ventos que atingiram o município há cerca de duas semanas. As famílias foram atendidas pela Defesa Civil e encaminhadas ao Departamento Municipal de Habitação (Demhab) - órgão responsável pelo pagamento do aluguel social.

A Comissão Permanente de Atuação em Emergências (Copae) segue mobilizada no atendimento e catalogação das ocorrências decorrentes do temporal em Porto Alegre. A reunião mais recente do colegiado ocorreu na terça-feira, 25, no Centro Administrativo Municipal Guilherme Socias Villela.