Vacinação contra gripe alcança 17,3 mil pessoas em Porto Alegre

23/04/2019 16:17
Luciano Lanes/PMPA
SAÚDE
A estimativa é vacinar 90% dos grupos prioritários até 31 de maio

Chega a 17.308 o total de pessoas vacinadas pela rede pública em Porto Alegre contra gripe até segunda-feira, 22, segundo registros da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) no Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (SIPNI). Por orientação da Secretaria Estadual de Saúde (SES), novo balanço sairá na tarde de sexta-feira, 26.

De acordo com os registros, o maior número de imunizações ocorreu nos grupos prioritários na primeira semana da campanha nacional, crianças de seis meses a menos de 6 anos e gestantes:

Crianças — 10.157 doses
Gestantes – 2.097
Idosos – 2.093
Pessoas com comorbidades – 1.512
Trabalhadores da Saúde – 1.016
Puérperas – 372
Apenados – 28
Professores – 26
Indígenas – 5
Funcionários do sistema prisional – 2

Horários - O horário de atendimento varia em 130 salas de vacina da rede municipal, sendo sempre de segunda a sexta-feira: nas unidades de saúde, das 8h às 17h; no Centro de Saúde Modelo, US Tristeza, US Ramos e US São Carlos, até as 22h; Clínica da Família, na Restinga, até as 20h; US Ruben Berta, das 7h às 22h.

A estimativa do Ministério da Saúde (MS) é vacinar 90% dos grupos prioritários até 31 de maio, quando se encerra a campanha em âmbito nacional. A soma dos grupos em Porto Alegre, segundo o MS, é de 607.042 pessoas (sem incluir apenados e funcionários do sistema prisional, que não entram na meta). Dia 4 de maio, sábado, será o Dia D da vacinação em todo o país.

Óbitos - Na tarde de segunda, 22, a Equipe de Vigilância de Doenças Transmissíveis da SMS lançou boletim epidemiológico com os dados cumulativos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) que incluem influenza, entre 30/12/18 e 20/04/19. Dos 143 casos suspeitos de SRAG investigados, 99 são de moradores de Porto Alegre. Foram confirmados três casos de influenza na Capital, sendo dois por H1N1 e um por influenza A. Não há registro de óbito. Em 2018, foram 170 casos notificados, com 17 óbitos.

Segundo o Ministério da Saúde, em 2019, no Brasil está sendo observada a circulação dos vírus desde o início do ano com a predominância da influenza A (H1N1) em algumas unidades federadas e regiões. No país, foram 299 casos confirmados de infecção pelos vírus influenza, com registro de 61 óbitos. Desses, 59 foram causados pelos vírus que estão nas cepas da vacina oferecida pelo SUS: H1N1, H3N2, Influenza B. O maior número de casos foi registrado na região Norte, onde há o maior número de óbitos: são 160 casos e 45 óbitos (dois por influenza A e 43 por H1N1, H3N2, B).

“As estatísticas demonstram a importância da população-alvo da campanha de vacinação ser imunizada já no início da oferta do imunobiológico”, destaca o diretor da Vigilância em Saúde municipal, Anderson Araújo de Lima. “Em média, após 15 a 20 dias depois da vacinação o organismo estará protegido”, enfatiza o gestor.

Cerca de 614 mil doses devem ser destinadas para Porto Alegre até o final da campanha. A imunização contra gripe pode ser aplicada junto a outras vacinas ou medicamentos. As reações, quando acontecem, costumam ser leves, com tendência a desaparecer após 48 horas (eritema, aumento da sensibilidade, edema ou dor no local da aplicação, febre menor do que 39ºC, mal-estar e dor muscular).

As vacinas da rede pública são produzidas pelo Instituto Butantã. A composição é estabelecida anualmente pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Para 2019, a trivalente, oferecida pelo SUS, tem esses três tipos de cepa: H1N1, H3N2 e B. A proteção é de aproximadamente um ano.

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Patrícia Coelho

Elisandra Borba

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