Unidade móvel oferece testes de HIV, sífilis e hepatites a apenados

16/02/2022 16:29
Divulgação / PMPA
SAÚDE
Equipe do projeto Fique Sabendo esteve no Instituto Penal Irmão Miguel Dario

Nesta quarta-feira, 16, das 9h às 15h, a unidade móvel do projeto Fique Sabendo estacionou no Instituto Penal Irmão Miguel Dario, no bairro Agronomia, em Porto Alegre. A ação da prefeitura, coordenada pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), teve o objetivo de oferecer aos apenados da casa prisional orientações a respeito de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) e testes rápidos de HIV, sífilis e hepatites B e C.  

A ideia do projeto Fique Sabendo é ampliar a prevenção e diagnosticar precocemente as ISTs, além de aumentar o encaminhamento para tratamento dos positivados. Inicialmente, a equipe da Unidade Móvel, composta por enfermeiros e estagiários de enfermagem, residentes de equipe multiprofissional e acadêmicos do Serviço de Atendimento Especializado (SAE) Santa Marta e Coordenação de Atenção a IST/AIDS/Hepatites (CAIST), conversou com a população carcerária sobre a importância do uso do preservativo e da realização de exames para a obtenção de um diagnóstico precoce. “O município possui alto índice de infecção pelo HIV e mortalidade por Aids. Por isso é importante incentivarmos o diálogo sobre o tema”, acrescenta a enfermeira do SAE/Santa Marta, Sabrina Brundo. Durante a palestra foram distribuídos preservativos e materiais educativos.   

Após a conversa, os apenados tiveram acesso a testes rápidos e gratuitos de HIV, sífilis e hepatites B e C. Com segurança e privacidade, o resultado dos exames ficam pronto em 15 minutos. A estrutura da unidade móvel tem espaço para testagem rápida, acolhimento e é adaptada a pessoas com necessidades especiais.

Conforme o responsável pela área de saúde do homem da SMS, João Eduardo Reymunde, todos os tipos de agravos em saúde que acometem a população geral também são encontrados no sistema prisional, mas podem ser potencializados devido às condições de confinamento. “Os homens, de maneira geral, já têm resistência em realizar exames preventivos. No sistema prisional esse acesso fica ainda mais limitado e só pode ser executado através de práticas como estas”, finaliza.

 

Cláudia Fleury

Lucas Barroso

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