A vigilância epidemiológica de Porto Alegre recebeu 2.165 notificações de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) entre moradores da Capital até 25 de novembro (semana epidemiológica 47). Do total, 62% são de crianças de até 12 anos (1.343 casos). Os dados estão publicados no Boletim de Vigilância de Vírus Respiratórios 9.

Os dados são cumulativos, do início do ano até o dia 25. A notificação é feita em casos de internação hospitalar. Do total pacientes notificados, 1.798 evoluíram para cura e 201 para óbito. Ainda há 135 casos em investigação. Em relação aos óbitos, 47% ocorreram em decorrência da Covid-19, cuja letalidade é a mais alta entra as SRAG (24,2%). A letalidade geral ficou em 9,7% no período analisado. 

A SRAG por Influenza e a não especificada atingiram taxas de letalidade de 10,4% e 8,5%, respectivamente. Esses dados apresentam estabilidade em relação ao boletim anterior, divulgado em 30 de outubro. 

A Síndrome Respiratória Aguda Grave  é caracterizada por quadro de síndrome gripal, que evolui para quadro grave com comprometimento da função pulmonar e necessidade de hospitalização. As causas virais mais importantes atualmente são os subtipos da Influenza, A e B, Vírus Sincicial Respiratório e SARS-COV-2 (o coronavírus), que circulam concomitantemente em nosso meio. 

O boletim também traz acesso ao painel com dados públicos sobre condições respiratórias em Porto Alegre. A diretora adjunta da Vigilância em Saúde da SMS, Juliana Pinto, explica que a ferramenta permite consulta sobre as principais doenças que geram internações por causas respiratórias na cidade, os serviços envolvidos e a proporção dessas internações frente ao total em cada faixa etária. O boletim informativo está disponível no endereço indicadores.procempa.com.br/doencasrespiratoriaspoa.