Quedas representam 21,3% dos atendimentos do HPS no primeiro semestre

19/07/2022 16:20

Dos 54.202 atendimentos prestados pelo Hospital de Pronto Socorro (HPS) no primeiro semestre, 11.533 casos resultaram de quedas - 21,3% do total. A média diária de atendimentos ficou em 312 casos.

Depois, a maior incidência foi de casos clínicos (10.482), seguido por traumas ortopédicos (5.927), corpo estranho no olho (3.648) e ferimentos (3.565). A classificação de atendimentos inclui 63 causas.

O número total de 54.202 atendimentos deste primeiro semestre de 2022 supera os 45.131 verificados no mesmo semestre do ano anterior no HPS. Em 2021, os principais motivos foram quedas, com 9.796 casos; casos clínicos, com 7.811; corpo estranho no olho, com 3.407 atendimentos e 3.224 pacientes por ferimentos diversos.

O alto percentual de atendimento a casos clínicos, como alergias, crises de asma, dor no peito, diabetes descompensado, dor aguda em geral e Acidente Vascular Cerebral (AVC), entre outros, chama a atenção.

Para o diretor técnico do hospital, Ronei Anzolch, é importante que a população lembre que o HPS é referência para traumas. “O hospital está 24 horas por dia com as portas abertas à população, mas muitos casos clínicos poderiam ser absorvidos por outros serviços de saúde da cidade, desde unidades de saúde do Sistema Único de Saúde até os Prontos-Atendimentos”, ressalta o médico.

Os casos clínicos são estados de saúde que não foram causados por nenhum fator externo, estando relacionados a situações pré-existentes ou mesmo novas. Já as emergências traumáticas são resultados de traumas, ou seja, fatores externos, envolvendo acidentes de todos os tipos, como queimaduras, quedas, acidentes trânsito, ferimentos por armas e acidentes com animais peçonhentos, além de intoxicações.

Dicas para prevenir quedas
- Boa iluminação e sensores de presença;
- Manter o piso com características antiderrapantes;
- Evitar produtos de limpeza que deixem o piso escorregadio;
- Evitar tapetes e capachos;
- Preferir usar rampas do que degraus, se houver desníveis;
- Instalar barras de apoio no banheiro, escadas e rampas;
- Assegurar que os artigos de primeira necessidade estejam sempre no mesmo lugar;
- Tapetes antiderrapantes nos banheiros;
- Se possível, trocar o assento sanitário por um mais alto;
- Conversar com o idoso sobre a importância de relatar os sintomas como dores e desconfortos para prevenir futuros incidentes.

Patrícia Coelho

Cristiano Vieira

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