Comissão de prevenção a acidente e violência na escola é instituída na rede municipal de ensino

25/03/2022 15:44
Paula Maia/SMED PMPA
EDUCAÇÃO
Previsão é de que o projeto beneficie, diretamente, 50 mil pessoas

Na tarde desta sexta-feira, 25, um evento virtual marcou o lançamento da Comissão Interna de Prevenção a Acidentes e Violência na Escola (Cipave) nas 98 escolas da rede municipal de ensino de Porto Alegre. Durante a posse das comissões internas das Escolas Municipais de Ensino Fundamental (Emef) e das Escolas Municipais de Educação Infantil (Emei), a secretária municipal de Educação, Sônia da Rosa, ressaltou que o prefeito Sebastião Melo é um grande entusiasta deste programa e que uma cidade segura começa com a prevenção. “É uma alegria instituir as comissões na véspera dos 250 anos de Porto Alegre. Esse programa é uma soma de esforços em prol da segurança para toda a comunidade escolar”. 

As comissões das Emefs são formadas por dois professores -  sendo um deles um orientador educacional -,  um estudante do 9º ano e um representante da comunidade. Já as comissões das Emeis têm um membro da escola e um representante de pais ou responsáveis. A gestão dos representantes segue até 2024.  

A gerente do projeto, Célia Cristiane Peres, afirma que a ideia é ser colaborativo em uma construção coletiva com a comunidade escolar. "O objetivo é prevenir ou até mesmo mitigar as consequências humanitárias ligadas aos acidentes e violência no cotidiano escolar”. 

A vereadora Comandante Nádia, que é autora da Lei Cipave no município, afirmou que toda a comunidade escolar deve se envolver nas questões que dizem respeito à segurança. “O Cipave tem um papel fundamental e único. Cada escola tem uma necessidade diferente e os conselhos vão levantar questões pontuais”. 

Os três principais objetivos do programa são qualificar os espaços e o cotidiano da escola com um olhar cuidadoso das pessoas que circulam no ambiente escolar, adotar um conjunto de medidas e ferramentas que preservem a saúde e a vida e minimizar as consequências humanitárias de possíveis traumas oriundos da violência, da insegurança e dos acidentes inesperados.

Também participaram da live a secretária adjunta da Smed, Cláudia Gewehr; a  coordenadora pedagógica da Smed, Michele  Bartzen; a assessora do Programa de Acesso Mais Seguro e integrante do Comitê Internacional da Cruz Vermelha  Luana Fagundes; João Reymund representante do escritório de Prevenção à Violência da Secretária Municipal da Saúde; o desembargador Leoberto Brancher e a mentora do Programa Cipave no Estado do Rio Grande do Sul, Luciane Manfro.

Diferentes apoiadores -  A previsão é de que o projeto tenha mais de 50 mil beneficiários diretos e quase um milhão de beneficiários indiretos. A realização do projeto na rede municipal de ensino da Capital conta com o apoio do Comitê Internacional da Cruz Vermelha/Programa Acesso Mais Seguro e da Secretaria Municipal de Saúde - Escritório de Prevenção à Violência. 

 

Paula Maia

Gilmar Martins

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