Secretaria da Cultura entrega cestas básicas para artistas de circo

02/04/2021 10:24
Alex Rocha/PMPA
CULTURA
Ação integra os esforços da prefeitura para reduzir os impactos econômicos provocados pela pandemia

Foram entregues na tarde de quinta-feira, 1º, cinquenta cestas básicas com 200 quilos de alimentos para os profissionais circenses de Porto Alegre. A medida atende às necessidades essenciais de uma comunidade de 75 artistas e suas famílias que trabalhavam em março do ano passado em Porto Alegre, em dois circos instalados nas regiões Norte e Sul da capital gaúcha.

Quem fez pessoalmente as entregas foi o secretário adjunto municipal da Cultura, Clóvis André: “Os artistas circenses agradeceram muito a acolhida e esse olhar do poder público via SMC. Na situação difícil em que se encontram, essa doação foi especial e significativa, porque eles não estão no radar de nenhum órgão de ajuda e fizemos algo pontual.”

A ação integra os esforços da causa que é prioridade da Secretaria Municipal da Cultura (SMC) neste momento delicado da saúde pública e das severas restrições de trabalho causadas pela pandemia da Covid-19, como explicou o secretário Günter Axt: “Precisamos ajudar nossos artistas. Agora é o momento de dar apoio a quem está precisando e são muitas pessoas da classe artística. É a nossa prioridade até que tudo passe. Essa iniciativa atende um dos elos mais frágeis da cadeia da economia criativa. A política cultural precisa cuidar dos grandes projetos e também dos mais vulneráveis.”

A iniciativa só foi possível com o apoio da diretora da Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc), Catia Lara Martins, que, entre outros movimentos, agregou o Pão dos Pobres, grande parceiro nas campanhas de arrecadação e doações. A Secale Pães Orgânicos contribuiu doando 200 pães de forma, e a Escola de Samba Mocidade da Lomba do Pinheiro ofereceu caixas de biscoitos amanteigados.

Outras ações de solidariedade estão sendo encaminhadas na agenda da secretaria para assistir e socorrer os profissionais de arte e eventos, que em sua maioria, foram os primeiros a parar e serão os últimos a voltar às suas atividades. “Foi simbólico fazermos essa entrega na véspera da Sexta-feira Santa. Levar um pouco de solidariedade na Páscoa, esse momento de esperança e renascimento.” ,  diz Axt.

Gilmar Martins

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