Prefeitura inicia pesquisa sobre gambás na Redenção

11/08/2023 13:37
Sérgio Louruz/ SMAMUS/ PMPA
MEIO AMBIENTE URBANISMO E SUSTENTABILIDADE
Frequentadores do parque são convidados a responder questionário

A Secretaria Municipal do Meio Ambiente, Urbanismo e Sustentabilidade (Smamus) realiza pesquisa de percepção ambiental com os frequentadores do Parque Farroupilha, a Redenção, sobre os gambás. O questionário tem o objetivo de compreender como a população vê esses animais silvestres para fomentar ações de educação com os usuários da área. A iniciativa foi motivada devido aos recentes episódios de mortes da espécie no parque.

A pesquisa será aplicada presencialmente junto aos frequentadores e também pode ser respondida pelo link e inclui perguntas como “qual a primeira coisa que você pensa quando ouve falar em gambás?” e “você se sente ameaçado ou incomodado com a presença de um gambá?”. 

“A leitura das respostas será fundamental para compreendermos as inter-relações dos usuários do parque com os gambás que ali habitam. Tendo este diagnóstico, poderemos desenvolver um projeto de educação ambiental que atenda às necessidades específicas relacionadas a esta questão. A própria pesquisa já é uma importante ferramenta de educação ambiental”, explica a chefe da Equipe de Educação Ambiental da Smamus, Juliana Herpich.

Crime - Os gambás (Didelphis albiventris) são animais marsupiais, assim como os coalas e cangurus, e importantes ecologicamente por dispersarem sementes de frutas e controlarem a população de algumas espécies, como escorpiões e aranhas. É crime matar, perseguir, caçar ou maltratar animais silvestres, sujeito à pena de prisão de seis meses a um ano e multa, conforme dispõe a lei federal de crises ambientais (Lei 9.605/1998). 

Medidas - Os casos de morte de gambás na Redenção estão sendo investigados pela polícia. Há indícios de ataques e agressões por animal ou pessoa. A Guarda Municipal tem intensificado as rondas noturnas, já que foi instalado um posto avançado no parque. A orientação é que o cidadão informe ações suspeitas por meio dos telefones 153 e 156.

Aline Czarnobay

Lissandra Mendonça

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