Aprovado projeto de novo terrário urbano no bairro Bom Fim

01/11/2022 11:30
SMAMUS/Divulgação PMPA
MEIO AMBIENTE URBANISMO E SUSTENTABILIDADE
Projeto prevê a instalação de uma loja de conveniência totalmente sustentável

A prefeitura aprovou nesta terça-feira, 1º, o projeto executivo do segundo terrário urbano de Porto Alegre. A proposta da empresa Alegrow venceu a licitação pública, no valor de R$ 20 mil, para uso comercial da área localizada na esquina das ruas Garibaldi e Irmão José Otão, no bairro Bom Fim.

O projeto prevê a instalação de uma loja de conveniência totalmente sustentável, em um container naval reaproveitado, com painéis fotovoltaicos, telhado verde, iluminação em led, áreas abertas permeáveis, pisos táteis e materiais reutilizados na construção.

“O novo espaço estimulará a preservação do meio ambiente e reduzirá a emissão de gases de efeito estufa, graças às medidas sustentáveis implementadas”, explica a diretora de Projetos e Políticas de Sustentabilidade da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, Urbanismo e Sustentabilidade (Smamus), Rovana Reale Bortolini.

A empresa responsável pelo novo terrário urbano se compromete também a trabalhar apenas com materiais recicláveis e biodegradáveis, sem utilização de copos plásticos, sacolas, canudos e guardanapos.

“Construímos uma relação com a prefeitura na adoção de espaços públicos, trabalhando com o objetivo de retribuir para a cidade aquilo que ela nos entrega. A Alegrow é uma empresa sustentável, desde a construção, até a entrega dos produtos”, explica o diretor administrativo, José Mário Góes.

A partir de agora, a empresa tem 40 dias para iniciar as obras.

Terrário Urbano – São áreas de convivência implementadas em pequenos espaços em terrenos públicos que incentivam práticas sustentáveis e contribuem para a mitigação do impacto negativo das mudanças climáticas. A Secretaria do Meio Ambiente, Urbanismo e Sustentabilidade, que desenvolveu o projeto inédito no país, já mapeou mais de dez áreas onde os terrários podem ser instalados.

Além do viés sustentável e da ocupação positiva de áreas degradadas da cidade, o projeto tem uma linha solidária, possibilitando a utilização do valor obtido pela outorga em áreas centrais e mais valorizadas, na implementação desses espaços em áreas periféricas, disponibilizados para o uso e gestão da comunidade e associações sem nenhum custo.

“Aliar medidas sustentáveis com a pauta social é uma das premissas do projeto, garantindo benefícios para todas as regiões da cidade”, complementa a diretora Rovana.

Para mais informações sobre os terrários urbanos, basta acessar o site.

 

 

Fernando Ramires (estagiário)/Supervisão: Carla Bisol

Andrea Brasil

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