As reformas estruturais feitas nos dois primeiros anos de gestão de Nelson Marchezan Júnior como prefeito de Porto Alegre, com foco no reequilíbrio financeiro, estão comprovando que o governo tomou o rumo certo. A resposta positiva vem agora com a possibilidade de contratação de novos financiamentos para melhorias na cidade.

A reforma do sistema previdenciário municipal, pioneira no Brasil, as alterações nas vantagens automáticas dos servidores, a revisão da planta do IPTU, que estava desatualizada desde 1991, trarão forte impacto positivo no ajuste das contas públicas.

Há três anos não eram liberados créditos ao município, porque a prefeitura era reprovada na análise de risco e considerada incapaz de pagar a conta. Quatro projetos de financiamento para a área de saneamento foram rejeitados pelo BNDES.

Um indicativo de que essa etapa foi vencida é a confirmação de que a Secretaria do Tesouro Nacional autorizou o financiamento de R$ 220,7 milhões da Caixa Econômica Federal para construção da Estação de Tratamento de Água Ponta do Arado. Os recursos eram pleiteados desde 2017 e vão beneficiar em torno de 250 mil pessoas.

Somado as reformas aprovadas por lei, em itens nos quais a prefeitura tem maior gestão, houve economia de R$ 244,6 milhões em 2018 em comparação a 2016. Com a redução de contratos terceirizados, a contenção totalizou R$ 109,1 milhões. As despesas com telefonia móvel tiveram queda de 54,2%, com passagens aéreas, caíram mais de 70%, e Porto Alegre é hoje a capital com maior efetividade no combate à sonegação, referência nacional na recuperação de créditos.

Porto Alegre fez o seu dever de casa, aprovando todas as grandes reformas estruturantes nestes dois anos e meio da nossa gestão. Isso garante a capacidade de investimentos e uma perspectiva de futuro melhor para todos os porto-alegrenses.

Juliana Castro
Secretária de Planejamento e Gestão de Porto Alegre

Artigo publicado originalmente no jornal Zero Hora de 21 de junho de 2019