EPTC/PMPA

Testes com etilômetro, abordagens e distribuição de material informativo fazem parte da campanha educativa da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) durante a Semana do Motociclista, que segue até sexta-feira, 26, no 2º andar do Shopping Total (Cristóvão Colombo nº 545), além de outros pontos da Capital. Participam das atividades agentes da Coordenação de Educação para a Mobilidade (CEM) e do Comando de Operações Especiais (COE). A iniciativa faz parte do Programa Motociclista Seguro, de acordo com o Programa Vida no Trânsito, uma parceria entre a EPTC, Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Detran e o Instituto Geral de Perícias (IGP).

Segundo Leandro Barbosa, do COE, é fundamental alertar a população, principalmente o público jovem, que o motociclista é o segmento mais exposto à acidentalidade, além de destacar a importância de uma condução segura. "Repassamos dicas importantes tais como a necessidade do uso de equipamentos de segurança, para que evitem pontos cegos, que o capacete fique sempre bem afivelado, para que evitem circular no corredor com os outros veículos em movimento, além de lembrar que álcool definitivamente não combina com trânsito, bem como outras informações importantes para prevenir conflitos", observa.

Ao lado de da neta Lívia, sete anos, o engenheiro agrônomo Vilmar Rhode, 73 anos, fez questão de conversar com os agentes da EPTC e elogiar a ação: “Toda atividade educativa é importante para conscientizar os condutores sobre a necessidade de cuidados no trânsito. "Os  jovens se arriscam muito na circulação das motos. Mas todos temos obrigação de colaborar para um trânsito mais consciente e seguro", destaca. Roger Teixeira, 24 anos, trabalha como motoboy e já enfrentou algumas situações perigosas: “Já sofri quedas, principalmente em dias de chuva. Não dá para arriscar nunca. Os motoristas precisam colaborar também, dar sinal quando vão realizar manobras e conversões", exemplifica.

Estatística – No primeiro semestre deste ano aconteceram 40 vítimas fatais no trânsito da Capital, contra 43 no mesmo período do ano passado. Das 40 mortes, 17 foram com motociclistas, sendo 15 condutores e dois caronas. Em 23% dos acidentes, os motociclistas circulavam sem CNH. Ao todo, em 2019, já foram registrados 1.192 acidentes com motos. Os dados são da Coordenação de Indicadores e Engenharia de Tráfego (CIET) da EPTC.