Cristine Rochol/PMPA

O primeiro ciclo de atendimento do Bota-Fora em 2019, de fevereiro a julho, recolheu 659,8 toneladas de resíduos em 213 comunidades da Capital. O trabalho de recolhimento é realizado pelas equipes do Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU), e a previsão de retorno do serviço é para agosto. No primeiro ciclo de 2018 foram coletadas 964 toneladas de resíduos em 212 comunidades.

“A redução no quantitativo do primeiro ciclo de 2018 para 2019 se deve à compreensão e conscientização da população em relação ao descarte adequado dos seus resíduos”, destaca o diretor-geral do DMLU, Renê Machado de Souza.

A iniciativa do Bota-Fora tem o objetivo de auxiliar a população a descartar corretamente os resíduos que não são recolhidos pelas coletas regulares como, por exemplo, eletrodomésticos, móveis quebrados, colchões, caliças e outros objetos volumosos. Também destina-se a atender as comunidades cujos moradores não têm recursos para contratar as coletas pagas do departamento. Dessa forma, também é possível evitar que os resíduos descartados irregularmente nas ruas obstruam arroios e bocas de lobo, o que poderia causar alagamentos.

Neste ano o serviço foi ampliado, passando a atender 213 comunidades. O aumento se deu após solicitações dos moradores das localidades, seguidas de análises técnicas da Coordenação de Gestão e Educação Ambiental que confirmaram a viabilidade do serviço.

De acordo com o secretário municipal de Serviços Urbanos, Ramiro Rosário, esse tipo de trabalho ajuda no combate e prevenção de pontos de descarte irregular. “O Bota-Fora possibilita que a população dê a destinação adequada aos resíduos que não são regularmente recolhidos pelas coletas tradicionais e também impede que sejam gerados focos de lixo que acabam causando transtornos à cidade”, afirma.

O serviço é realizado em colaboração com os cidadãos das localidades atendidas.  É recomendado aos moradores que os materiais sejam disponibilizados em frente às residências na noite anterior ao serviço, ou até as 7h30 do dia do Bota-Fora. Em locais onde não é possível o acesso do caminhão, são instaladas caixas em alguns pontos, onde as pessoas podem levar os resíduos.

Além do Bota-Fora, o descarte desses materiais pode ser feito diretamente em uma das nove Unidades de Destino Certo (UDC) do DMLU. As UDCs, também chamadas de Ecopontos, recebem madeira, móveis velhos e entulhos e estão estrategicamente distribuídas pela cidade. Para mais informações sobre os locais, clique aqui.

Primeiro ciclo do Bota-Fora:

Fevereiro: 14,2 toneladas recolhidas em sete comunidades
Março: 129 toneladas recolhidas em 40 comunidades
Abril: 119,18 toneladas recolhidas em 45 comunidades
Maio: 196,81 toneladas recolhidas em 44 comunidades
Junho: 95,51 toneladas recolhidas em 42 comunidades
Julho: 105,13 toneladas recolhidas em 33 comunidades