Sensores reforçam capacidade operacional das casas de bombas

17/04/2025 12:15
Andréa Menezes
Telemetria reforça capacidade operacional das casas de bombas
Equipamentos permitem o acompanhamento, em tempo real, do nível dos poços das estações

O Departamento Municipal de Ãgua e Esgotos (Dmae) reforçou a operação das Estações de Bombeamento de Ãguas Pluviais (Ebaps) com sensores de telemetria. O sistema permite o acompanhamento, em tempo real, do nível dos poços - indicador que determina se os motores devem, ou não, estar ligados.

Com isso, o Centro de Controle Operacional (CCO) passou a monitorar de forma remota a rotina de operação das casas de bombas. A tecnologia dá agilidade à mobilização das equipes especializadas - acionadas imediatamente, em caso de necessidade. O investimento foi de R$ 1 milhão.

“O sistema de telemetria representa um avanço muito grande no sistema de drenagem urbana. Quando chove, nossas equipes de plantão têm um mapa, abastecido em tempo real, de tudo o que está acontecendo nas estações. Com isso, o tempo de resposta às ocorrências é muito menor, o que minimiza alagamentosâ€, explica o diretor-executivo do Dmae, Vicente Perrone.

O próximo passo do sistema é a automação dos motores, para que toda a operação seja feita de forma automática. O departamento já trabalha nos estudos para a implementação da tecnologia, ainda em 2025. As Ebaps terão, também, câmeras de videomonitoramento que possibilitarão a visualização remota dos poços.

Geradores - Atualmente, 17 estações contam com geradores para a garantia do funcionamento do sistema de drenagem urbana em caso de falta de energia elétrica. Ao todo, 31 equipamentos foram contratados pelo Dmae para este fim. A empresa fornecedora é responsável, ainda, por garantir a manutenção periódica das unidades suplementares de energia.

A instalação de quadros de transferência automática (QTAs), iniciada em janeiro, foi concluída em março. Com isso, os geradores são acionados de forma instantânea quando há oscilação no fornecimento da concessionária. O desligamento também é automático, assim que a energia é restabelecida. O investimento em geradores e automação é de R$ 7 milhões, para um ano de operação.

Aristoteles Junior

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